COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
ESTAR
SUJEITO A SOBERANIA DO VOTO.
Nobres:
Com
a redemocratização do país elementos que se diziam os super-homens da ética
política que encerram um circulo de gestão voltado para o cenário histórico que
experimentou a América do Sul nas décadas de crise política institucional onde
a unanimidade foi premissa diante das ameaças do potencionalismo político socialista
da confederação soviética promovido pela beleza da economia daqueles países que
contraditoriamente mantinha o policiamento ostensivo das liberdades
democráticas na Europa marxista onde o conceito ideológico se estabelecia. Naturalmente
o nosso continente, especialmente os países desejariam experimentar dessa
premissa inclusive o Brasil veio navegar no mesmo rumo imaginando “aqueles que
viriam em busca da terra prometida”. Após a democracia, por mais de uma década
o pais se encontrou no sentido de discorrer a expectativa acendida pela
soberania popular através da evidencia do voto do povo. Elevar-se o poder por
um segmento político de grande simpatia aos princípios dessa ideologia onde o
dinamismo, a qualidade do igual poderia se solidificar foi instituído um
projeto que o povo idealizava ser de aproximar-se do melhor desenvolvimento nas
áreas especificas de qualidade do povo. A expectativa veio gerar no seio pátrio
um condicionamento qualificado na melhoria de vida para as classes mais
carentes da sociedade. Porém ao longo da última década, a democracia brasileira
se tornou vítima de oportunismo. Ainda tão jovem e imatura, teve a história
reescrita de acordo com a conveniência de quem está no poder. A melhoria das
condições de vida dos brasileiros, consequência de uma conquista gradual e
penosa, foi apropriada justamente pelo grupo político que tanto combateu as
bases dessa transformação. O mesmo partido que se opôs até o último minuto à
Constituição de 1988 atualmente governa uma nação politicamente estável. Aqueles
que denunciavam o Plano Real como “estelionato eleitoral” colhem agora os
frutos de uma moeda forte e uma economia respeitada. Quem se dizia defensor da
ética protagonizou episódios vergonhosos de corrupção. O “mensalão foi a
referência penosa de dezenas de casos que rasgou o véu daqueles que se passavam
por infalíveis. Ocorre que o processo
democrático se baseia no princípio da liberdade. E esse direito pode ser usado
para o bem ou para o mal. Para a verdade ou para a mentira. Faz parte do jogo.
No entanto, nenhum discurso falso consegue se nutrir em pé por muito tempo.
Anos de improvisos, remendos e truques contábeis estão se refletindo em
crescimento baixo, inflação alta e infraestrutura insuficiente. A sociedade
exige o reencontro com a verdade. O país requer de uma minúscula classe
política métodos que se insere com a história. Se enseja para uma análise
correta do que já foi feito e, uma recondução dos rumos futuros. Temos que
defender um projeto de um país justo e transformador. A sociedade espera que a
nossa geração mais experiente coloque no próximo governo que venha
institucionalizar a responsabilidade com o dinheiro público, melhore a saúde e
uma educação que não seja aparente de qualidade e que precisaremos protagonizar
esse novo contexto que certamente passar a existir no sentido de dar mais magnitude,
seguridade e racionabilidade.
Antônio Scarcela Jorge
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