COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
CONTRAFAÇÃO IMUTÁVEL.
Nobres:
A titulo desse comentário condize
a essência inflexível da tese defesa de grandes expressões da república, como
se nomina o Ministro da Justiça onde a
“causa pétrea” é sua filosofia em amplitude indiscutível, mesmo que se faça
representar a segurança interna do país. Baseado no preceito em referência - o
“Brasil sem jeito” - é um normativo da verdade quando se coloca a impunidade de
personalidades políticas em evidência que se fosse de outra categoria mais
modesta seria cognominado de marginais do surrupio e da ladroagem comum. Mais
as diferenças sociais se encarregam de tirar da mácula esses autênticos homens
que urge destaque. Dentro desse contexto há certamente uma transformação da
sociedade moderna surgida de uma nova geração em sua maioria expressa a ética
como elemento inovador da humanidade. Por exemplo: Várias condenações de
corruptos reacende no país o debate sobre a impunidade de réus poderosos, que
se vale de recursos protelatórios não acessíveis a pessoas comuns, para adiar o
cumprimento de penas até a prescrição. Em termos do Judiciário se “estima” que
o problema não são os juízes; o problema é a legislação processual brasileira,
que não tem paralelo no mundo em matéria das possibilidades infinitas de
recursos. Segundo que se ouve; processo no Brasil contra criminoso de colarinho
branco endinheirado só termina em menos de 20 anos se ele quiser. Por exemplo:
- o Senhor Paulo Salim Maluf, a “excelência” da simbologia corrupta no país,
quando prefeito de São Paulo, cometeu os crimes em espécie comprovados pelo
Tribunal. Mesmo os mais otimistas, no entanto, sabem que ele e os supostos
corruptores não devolverão quase nada do que saquearam a prefeitura. E, além
disso, podem continuar impunes, se as instâncias superiores tem como padrão
demorar em apreciar os recursos. Maluf deixou há muito de ser sinônimo de
corrupção no Brasil. O paulista é sinônimo de impunidade e tem outras
companhias ilustres desfrutando das manobras legais que os meios jurídicos
definem como chicanas. Ministros dos tribunais, juízes de primeira instância,
Ministério Público e juristas concordam que é preciso eliminar as infindáveis
possibilidades de recursos aos condenados. Outra questão bem evidente, os mensalões,
mesmo sendo condenado quem foram ainda lutam através de recursos que se
reincidem, onde a aplicação gera discussões. Entretanto requer revisão de
valores em ações estabelecidas por muitos para que o país continue uma nação
séria, aguardada pela sociedade.
Antônio Scarcela Jorge.
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