POLÍTICA – DN.
Edison Silva.
MORALIDADE

Advertido por colegas
desembargadores que estavam recebendo informações de autoridades federais e
estaduais da área de segurança, sobre a existência de uma mobilização para a
soltura de perigosos marginais, naquele determinado plantão, o presidente não
tergiversou em determinar ao setor de protocolo o encaminhamento, para ele,
naquele fim de semana, de todas as petições endereçadas aos plantonistas,
comprovando, para decepção de muitos, a trama que estava sendo montada.
Evidente que os criminosos não foram soltos. A sociedade venceu.

O fato se tornou conhecido do
mundo jurídico, pelo inusitado que causou, portanto, agora, meses depois,
quando o presidente do Tribunal trata, na imprensa, da venda de decisões em
plantões do Judiciário cearense, representantes de órgãos de classe ligados a
operadores do Direito, deviam ter outro discurso e não o de dizer que está
esperando a nominação dos acusados da prática reprovável, mas o de emprestar
solidariedade e dizer de suas ações de combate.
São muitos os magistrados, embora
evitando comentar o assunto em público, que aprovam as providências internas,
incluindo as do Conselho Nacional de Justiça, acionado tão logo o fato aqui
narrado ficou devidamente comprovado. Esses desembargadores e juízes se sentem
incomodados com a existência de malfeitos. Por isso, a decisão do desembargador
Brígido tem o apoio deles, e de resto da sociedade tão agredida com desmandos,
corrupção e desvio de conduta de alguns daqueles, pagos por ela própria, para
cuidar do seu patrimônio, inclusive o Jurídico, desvirtuam o rumo.
*Edison Silva.
Editor de política do Diário do Nordeste.
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