quarta-feira, 30 de abril de 2014

PESQUISAS DE INTENÇÕES DE VOTOS E RESULTADOS SÃO UNANIMES, DILMA VEM CAINDO

 NOVA PESQUISA DE INTENÇÃO DE VOTOS PARA SUCESSÃO PRESIDENCIAL.

Intenção de votos de Dilma cai 6,7% e Aécio avança 4,6%, segundo pesquisa, em comparação com a primeira pesquisa CNT/mda, divulgada em fevereiro deste ano.

Pesquisa do Instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgada nesta terça-feira (29/4), mostra uma arrancada de votos que os candidatos à presidência Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) ganharam frente à queda da presidente Dilma Rousseff (PT) - o que aumenta a possibilidade de segundo turno nas eleições de outubro. Segundo os dados, Dilma continua na frente, com 37% da intenção de votos estimulada, seguida de Aécio, com 21,6%, e Eduardo Campos com 11,8%.

Em comparação com a primeira pesquisa CNT/MDA, divulgada em fevereiro deste ano, houve uma queda significativa das intenções de voto para Dilma, que teve 43,7%, enquanto Aécio teve 17% e Campos 9,9% (Veja gráfico acima).
No caso de um segundo turno, Dilma também ganharia, seja com Aécio ou Campos. Contudo, o cenário mais apertado, segundo a pesquisa, é o que coloca Dilma frente a Aécio. Nesse caso, a presidente  receberia 39,2% dos votos e o candidato do PSDB 29,3%. Na última pesquisa, divulgada em fevereiro, Dilma ganharia o segundo turno com 46,6%, contra 23,4% de Aécio. 

Ainda segundo a pesquisa publicada hoje, se no lugar de Aécio fosse Campos, Dilma ganharia as eleições presidenciais com 41,3% frente aos 24% de votos do presidenciável do PSB. Na última avaliação, a presidente ganharia com 48,7%, contra os 18% que o candidato do PSB receberia. 

De acordo com a pesquisa, "a queda da avaliação da presidente Dilma pode ser considerada em função dos aumentos do custo de vida e da inflação e da percepção negativa da sociedade em relação aos serviços de saúde, educação, segurança pública e do emprego e renda. Além disso, também contribuíram a má gestão do governo e as denúncias associadas à Petrobras, que colocam a presidente como a grande responsável".

De acordo com o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a inovação dos dados foi que eles mostraram pela primeira vez uma arrancada mais forte da oposição, com migração de votos da Dilma principalmente para os dois candidatos Aécio Neves  e Eduardo Campos. Ele explica que  a conjuntura atual ajuda a explica a deteriorização na imagem da petista. "Em primeiro lugar, os índices sociais. Todos eles, saúde, educação, emprego, renda, tiveram queda acentuada. Isso acabou contribuindo somada a questão da consideração de que a Dilma, de certa forma, está associada à questão da Petrobras, e a má avaliação dela como gerente. Além disso, a inflação mostrou uma sinalização mais clara para a população. O conjunto desses dados explicam a queda da Dilma de fevereiro para cá", ressalta.

Apesar de indefinido, Batista destaca que há uma sinalização mais clara para o segundo turno. Na avaliação dele, a migração dos votos indica a insatisfação com o quadro social que contribui para que o eleitor comece a tomar mais ciência dos candidatos e a pensar em fazer uma escolha mais pensada. Para reverter os números, Batista sugere que o governe se prepare para dar uma resposta. "Os índices sociais estão bastante comprometidos. O governo vai ter que preparar uma resposta forte, rápida e convincente para tentar debelar essa tempestade que se aproxima com essa transferência de votos", pontua.

A Pesquisa CNT/MDA avalia os índices de popularidade do governo e pessoal da presidente Dilma Rousseff e dos outros candidatos que vão concorrer à presidência da República nas eleições deste ano. A pesquisa apresentou ainda a opinião da população brasileira a respeito da segurança pública, saúde, custo de vida, e os programas Bolsa Família e Mais Médicos. Assuntos como o caso da aquisição da refinaria de Passadena pela Petrobras também foram abordados.

Ao todo, 2.002 pessoas foram entrevistadas, em 137 municípios de 24 Unidades Federativas das cinco regiões, entre os dias 20 e 25 de abril de 2014.

Fonte: - Reuters.

Nenhum comentário:

Postar um comentário