segunda-feira, 14 de novembro de 2016

PLANALTO DIVULGA REALIZAÇÕES








GOVERNO TEMER FAZ BALANÇO DE SEIS MESES E APONTA VITÓRIAS NO CONGRESSO.

Palácio do Planalto divulga análise sobre gestão do peemedebista.

Balanço apresenta apenas pontos considerados positivos pelo governo.

O Palácio do Planalto divulgou neste sábado (12) um vídeo e uma análise, em sua página da internet, sobre os seis primeiros meses do governo do presidente Michel Temer.

O documento, dividido em várias áreas, destaca as vitórias alcançadas no Congresso Nacional no período.

Ele está no cargo desde 12 de maio, quando Dilma Rousseff foi afastada por meio da abertura do processo de impeachment. 

O mandato efetivo começou em 31 de agosto deste ano quando o Senado confirmou o afastamento da presidente eleita.

O documento divulgado pelo Palácio do Planalto enumera pontos positivos do seu mandato, mas não faz referência às críticas reiteradas de setores da sociedade e as manifestações contra sua ascensão ao poder e, mais recentemente, contra as mudanças no ensino médio e contra e PEC do teto de gastos que pode afetar a Saúde e a Educação.

O balanço apresentado neste sábado (12) traz uma divisão com ações adotadas pelo governo Temer em diversas áreas, como economia, segurança, saúde e infraestrutura. 

De acordo com o documento, o início da gestão foi marcado “pelo diálogo com o Congresso Nacional, pelo controle das contas públicas e da inflação e o reforço a programas sociais”.

"Nos últimos seis meses, o governo registrou conquistas importantes no Congresso Nacional, como as aprovações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos públicos, do novo marco regulatório do pré-sal, da meta fiscal para 2016 e a nova Lei das Estatais", informa o balanço.

Seis meses de mandato.

Na área de educação, o governo cita o novo programa do ensino médio como um dos destaques. O texto ressalta que a reforma é discutida há 20 anos e foi apresentada pelo governo por meio de medida provisória.

A mudança feita através desse instrumento, que tem força de lei já após sua edição, foi alvo de críticas e vem gerando protestos de estudantes.

No retrospecto, o governo trata a PEC que estabelece um teto para os gastos públicos como “a primeira grande reforma estrutural do tipo”. 

Ressalta ainda que o texto foi aprovada na Câmara com quórum expressivo.

Junto com o balanço, o Palácio do Planalto divulgou um vídeo com os destaques dos seis meses do peemedebista à frente do Poder Executivo.

Entre os exemplos apresentados, está o corte de 4.307 cargos comissionados, a redução da taxa de inflação e a aprovação da lei que desobriga a Petrobras a participar de todos os investimentos do pré-sal.

O vídeo, que também mostra as viagens internacionais feitas pelo peemedebista, é encerrado com uma fala de Michel Temer em encontro com governadores no mês de junho.

“Depois de um longo inverno, parece que a luz se acendeu no horizonte”, diz o presidente, em discurso recuperado por sua equipe de assessoria.

Manifestações.

Nos seis primeiros meses de mandato, o presidente Temer ainda foi alvo de rejeição por setores da sociedade. 

Logo após ter assumido o governo, houve manifestações contra sua ascensão ao poder na esteira do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Naquele momento, apareceram manifestações pelo país pedindo sua saída da Presidência, com o slogan "Fora Temer", ou "Temer golpista".

Seis meses depois de ter assumido, ainda como interino, o presidente raramente faz aparições públicas no Brasil.

Com o desenrolar de seu mandato, começaram a aparecer também críticas contra medidas adotadas por ele.

Mais recentemente, estudantes ocuparam centenas de escolas pelo país para se manifestar contra a proposta de mudança no ensino médio que ele busca implementar por meio de Medida Provisória e também contra a proposta de emenda constitucional (PEC) do teto de gastos públicos.

Nesta semana, aumentaram as manifestações contra a PEC do teto, que tomaram as ruas do país.

Os manifestantes avaliam, assim como entidades de classe, que a proposta de emenda constitucional, que já passou pela Câmara dos Deputados, limitará os gastos com Saúde e Educação nos próximos 20 anos.

Para ter validade, o texto ainda passar pelo crivo do Senado Federal.
Fonte: G1 – DF.


COMENTÁRIO

- Incrível como impera o cenário da safadeza neste país! A manchete certamente foi produzida por um intelectual do lulismo. Imbecís por lastima. Todo mundo sabe, que os pontos negativos serão avaliados pela população de forma crítica e natural. Ações positivas só são concebíveis pela cambada e a quadrilha do Lula, lá, lá, drão.
Viva a corrupção, Viva o Brasil!
Antonio Maia. - Salvador – BA.


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