quarta-feira, 16 de novembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

“OPERAÇÃO PAPAGAIO”.

Nobres:
Os canalhismos dos adeptos da corrupção lulista, promoveram uma lavagem cerebral nos irracionais dentro das bases políticas iniciada pelos pequenos municípios que se emanciparam em função da manutenção das oligarquias coronelística que ainda hoje a sede não passa de um pequeno aglomerado urbanístico e se não fosse da sanha de juntar-se entre “aldeias” se tornariam inviáveis. Movidos pelos prefeitinhos que não passam de medíocres personagens que tentam distorcer e enganar como sempre fazem muitos de “seus (com licença da palavra) munícipes uns “papagaios” em troca do medo e consubstanciada de benesses oriundas da corrupção que alimenta o erário.        Estes “pobres coitados” são manipulados a gosto da verdade deles e “mangam” da ingenuidade desta gente, seu serviçal e escravo ao se instar a mentirosa perda de conquistas sociais mais especificamente referenciando o que acontece, com relação ã PEC – Proposta de Emenda Constitucional 241/55, temos a destacar que a mesma, por mais controversa que possa parecer, é imprescindível, sim, à regularização financeira do país. No entanto, o que precisa ser discutido e, até agora, não se vê esta preocupação, é o que se deve fazer na continuação do processo. Até mesmo porque a 241/55 não é um fim, mas o início de um processo de reorganização financeira. Mas, e o argumentos contra? Eles não importam? Vamos dar uma bela olhada em tudo quanto se está divulgando, especialmente contra a PEC. Muitos enfatizam que, ao invés de cortar gastos, é preciso que se dê efetividade a referenciásseis de crescimento econômico. Outros enfatizam que a implantação da PEC congelará todos os gastos correntes, inclusive os que dizem respeito a educação e saúde. E, existem, ainda, os que simplesmente são contra, mesmo que não explicitem razões técnicas para tanto. Mas, e aí? Existem razões que justifiquem tais posicionamentos? A verdade é que, de uma forma ou de outra, todos tem alguma razão. A PEC, em si, não é nada boa, até mesmo porque ninguém promove medidas de austeridade financeira simplesmente porque elas são palatáveis e agradáveis. Muito ao contrário, elas só estão sendo propostas porque a situação financeira do país é extremamente grave. Existe, inclusive, o risco de inviabilização financeira completa. No entanto, a discussão não pode ficar no plano raso do ser a favor ou ser contra. É preciso ir além e tomar posicionamentos mais condizentes com que existe realmente no país. É preciso que se considere que o problema número 1 do país se chama dívida interna pública. E, é importante que nos perguntemos: como é que um país que não sofreu nenhuma grande catástrofe natural, que não foi envolvido em nenhuma guerra interna de grandes proporções, que nunca passou por nenhuma grande provação econômica conseguiu arregimentar uma dívida interna de R$ 3 trilhões? Como foi que um desastre desta magnitude aconteceu? Quem tem responsabilidades neste imbrólio? Quando a discussão chega neste ponto, estamos falando do que realmente interessa. A rigor, o pagamento dos juros e dos serviços da dívida deverá consumir algo em torno dos R$ 500 bilhões no presente ano de 2016. E, isto equivale a mais de 43% de todo o contingente de despesas do governo ou do país. E, só para se ter referenciais de comparação são importante que se destaque que a Previdência Social consome pouco mais de 16% dos gastos totais do governo, a saúde, pouco mais de 10%, e a educação, algo pouco superior a 9%. Então, o mais importante é exigir que providências governamentais sejam tomadas em complemento a austeridade fiscal proposta, visando o controle e a redução da dívida e, conseqüentemente, da Taxa SELIC. É importante que se perceba que o país não pode continuar pagando escandalosas taxas de juros, hoje fixadas em 14%, quando o restante do mundo paga pouco mais de 2%. E, o que o cidadão e a cidadã brasileiros precisam propor é que sejam tomadas medidas efetivas no sentido de se conter a sangria representada pelo financiamento da dívida. Existem pessoas e instituições que defendem uma auditoria da dívida. Existem outros que propõem uma renegociação, com alargamento dos prazos de financiamento. Existem propostas as mais diversas. E, todas elas são de fundamental importância. O que não pode é o país continuar esbanjando dinheiro com uma situação tão esdrúxula como esta. A falta de cultura é fator de retrocesso e programa a corrupção dos “ordinários” políticos em sentido generalizado que infecta este país.
Antônio Scarcela Jorge.

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