SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
“OPERAÇÃO PAPAGAIO”.
Nobres:
Os canalhismos dos adeptos da
corrupção lulista, promoveram uma lavagem cerebral nos irracionais dentro das
bases políticas iniciada pelos pequenos municípios que se emanciparam em função
da manutenção das oligarquias coronelística que ainda hoje a sede não passa de
um pequeno aglomerado urbanístico e se não fosse da sanha de juntar-se entre
“aldeias” se tornariam inviáveis. Movidos pelos prefeitinhos que não passam de
medíocres personagens que tentam distorcer e enganar como sempre fazem muitos
de “seus (com licença da palavra) munícipes uns “papagaios” em troca do medo e
consubstanciada de benesses oriundas da corrupção que alimenta o erário. Estes “pobres coitados” são manipulados
a gosto da verdade deles e “mangam” da ingenuidade desta gente, seu serviçal e
escravo ao se instar a mentirosa perda de conquistas sociais mais
especificamente referenciando o que acontece, com relação ã PEC – Proposta de
Emenda Constitucional 241/55, temos a destacar que a mesma, por mais
controversa que possa parecer, é imprescindível, sim, à regularização
financeira do país. No entanto, o que precisa ser discutido e, até agora, não
se vê esta preocupação, é o que se deve fazer na continuação do processo. Até
mesmo porque a 241/55 não é um fim, mas o início de um processo de
reorganização financeira. Mas, e o argumentos contra? Eles não importam? Vamos
dar uma bela olhada em tudo quanto se está divulgando, especialmente contra a
PEC. Muitos enfatizam que, ao invés de cortar gastos, é preciso que se dê
efetividade a referenciásseis de crescimento econômico. Outros enfatizam que a
implantação da PEC congelará todos os gastos correntes, inclusive os que dizem
respeito a educação e saúde. E, existem, ainda, os que simplesmente são contra,
mesmo que não explicitem razões técnicas para tanto. Mas, e aí? Existem razões
que justifiquem tais posicionamentos? A verdade é que, de uma forma ou de
outra, todos tem alguma razão. A PEC, em si, não é nada boa, até mesmo porque
ninguém promove medidas de austeridade financeira simplesmente porque elas são
palatáveis e agradáveis. Muito ao contrário, elas só estão sendo propostas
porque a situação financeira do país é extremamente grave. Existe, inclusive, o
risco de inviabilização financeira completa. No entanto, a discussão não pode
ficar no plano raso do ser a favor ou ser contra. É preciso ir além e tomar
posicionamentos mais condizentes com que existe realmente no país. É preciso
que se considere que o problema número 1 do país se chama dívida interna
pública. E, é importante que nos perguntemos: como é que um país que não sofreu
nenhuma grande catástrofe natural, que não foi envolvido em nenhuma guerra
interna de grandes proporções, que nunca passou por nenhuma grande provação
econômica conseguiu arregimentar uma dívida interna de R$ 3 trilhões? Como foi
que um desastre desta magnitude aconteceu? Quem tem responsabilidades neste
imbrólio? Quando a discussão chega neste ponto, estamos falando do que
realmente interessa. A rigor, o pagamento dos juros e dos serviços da dívida
deverá consumir algo em torno dos R$ 500 bilhões no presente ano de 2016. E,
isto equivale a mais de 43% de todo o contingente de despesas do governo ou do
país. E, só para se ter referenciais de comparação são importante que se
destaque que a Previdência Social consome pouco mais de 16% dos gastos totais
do governo, a saúde, pouco mais de 10%, e a educação, algo pouco superior a 9%.
Então, o mais importante é exigir que providências governamentais sejam tomadas
em complemento a austeridade fiscal proposta, visando o controle e a redução da
dívida e, conseqüentemente, da Taxa SELIC. É importante que se perceba que o
país não pode continuar pagando escandalosas taxas de juros, hoje fixadas em
14%, quando o restante do mundo paga pouco mais de 2%. E, o que o cidadão e a
cidadã brasileiros precisam propor é que sejam tomadas medidas efetivas no
sentido de se conter a sangria representada pelo financiamento da dívida.
Existem pessoas e instituições que defendem uma auditoria da dívida. Existem
outros que propõem uma renegociação, com alargamento dos prazos de
financiamento. Existem propostas as mais diversas. E, todas elas são de
fundamental importância. O que não pode é o país continuar esbanjando dinheiro
com uma situação tão esdrúxula como esta. A falta de cultura é fator de
retrocesso e programa a corrupção dos “ordinários” políticos em sentido
generalizado que infecta este país.
Antônio Scarcela Jorge.
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