PLANALTO QUER ADIAMENTO DE DECISÃO DO STF QUE PODE AFASTAR RENAN CALHEIROS.

Seis ministros já votaram a favor do afastamento,
formando a maioria na corte, que é formada por 11 integrantes. Marco Aurélio
foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz
Fux e Celso de Mello. Em tese, os ministros que já votaram podem alterar o
entendimento quando o julgamento for retomado.
Após o pedido de vista, Toffoli não tem prazo para
devolver o julgamento ao plenário.
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^ SUA EXCELÊNCIA CORRUPTA |
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
divulgou nota à imprensa nesta quinta-feira (3) informando que não é réu em
nenhum processo no STF (Supremo Tribunal Federal).
O PGR alegou ainda que há
indissociabilidade entre as competências dos presidentes da Câmara e Senado
para fazer a eventual substituição do presidente da República. Gilmar Mendes e
Ricardo Lewandowski não participaram do julgamento.
A Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia
contra Renan neste processo, mas o STF ainda não decidiu se vai aceitar a
denúncia e, conseqüentemente, torná-lo réu.

Ao defender a ação proposta pela Rede, o advogado
Daniel Sarmento destacou que atualmente a determinação do STF não atinge nem o
presidente da Câmara, nem o do Senado. Ainda que o pleito da Rede e o caso de
Renan sejam julgados neste ano, dificilmente os resultados afetarão o
presidente do Senado, que deixará o posto em fevereiro, já que pode haver
recurso.
"Em situações como a atual, a importância dessa
função é ainda maior porque não há vice-presidente em exercício no País",
afirmou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que se manifestou
favoravelmente à ação.
Relator da ação, Marco Aurélio Mello disse que a
admissão de réus no comando do Legislativo geraria "estado grave
perplexidade".
Já o ministro Luís Roberto Barroso informou que não
participaria do julgamento por motivos pessoais. Barroso disse que se trata de causa
pessoal.
A ação foi protocolada pelo partido em maio, quando o
então presidente da Câmara, ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tornou-se réu
em um processo que tramitava no STF. "A atividade política é muito nobre e
deve ser preservada de pessoas envolvidas com atos ilícitos", afirmou
Janot.
Fonte: Agência Brasil.
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