sexta-feira, 18 de novembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE







COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

PARLAMENTARES  ESCULHAMBADOS.

Nobres:
Como não poderia deixar de ser os políticos literalmente corruptos que habitam o Congresso Nacional praticam descaradamente ações imorais, como fosse natural, descarados, chamam a atenção no exterior até que ensejou a pesquisa realizada pelo jornal El País, de Buenos Aires, aponta que os deputados federais e senadores brasileiros recebem os maiores salários em toda América Latina, com os parlamentares do Chile e da Colômbia ficando, respectivamente, em segundos e terceiros colocados. Com salário mensal de R$ 33.763,00, cifra que quase triplica quando são somados os cerca de R$ 50.000 que os deputados recebem a título de auxílio-moradia, passagens e ajuda de custo, os deputados e senadores brasileiros deixam no chinelo os políticos da quase totalidade dos países. O custo do parlamento nacional fica ainda mais assombroso quando somados aos salários de R$ 33.763,00 e ajuda de custo de outros R$ 50 mil, uma verba de R$ 97.116 mensais para pagar até 25 assessores de gabinete. É neste momento que a sociedade se pergunta qual a real eficácia da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que congela os gastos públicos por até 20 anos, já que as mordomias dos deputados e senadores serão mantidas em sua integralidade e, em alguns casos, poderão ganhar até um plus com os reembolsos que eles próprios aprovam. Os deputados também têm direito à verba indenizatória, auxílio-moradia, cota postal, cota telefônica, passagens aéreas, despesas gráficas, jornais e revistas de circulação nacional, entre outras mordomias como verba indenizatória para despesas com gasolina, comida, hospedagem e consultorias. O trem-da-alegria no Congresso Nacional é tão imoral que, pasmem, mesmo que o parlamentar já resida em Brasília, ele recebe o auxílio moradia, enquanto a maioria absoluta da população brasileira não tem casa própria e mais de 40 milhões ainda moram em áreas de risco. Se os deputados federais vivem numa ilha da fantasia, os nobres senadores vivem em verdadeiros palácios, cujo o orçamento anual é maior que o de 99% das cidades brasileiras. Além do salário mensal de R$ 33.763,00, os senadores também embolsam R$ 69.000 a título de apoio para as atividades parlamentares e outros R$ 159 mil como verba de gabinete para pagar até 55 assessores. O exemplo dos senadores brasileiros, os chilenos recebem salários equivalentes a R$ 32.640, soma que sobe bastante quando são adicionadas as despesas do mandato, mas, ainda assim, fica distante do custo com que cada parlamentar tem para o Brasil. Como se fosse pouco o salário de R$ 33,7 mil mensais, além de R$ 5,5 mil em auxílio-moradia aos parlamentares que não ocupam imóveis funcionais, o Senado Federal também gastou R$ 6,3 milhões dos contribuintes, somente nos primeiros cinco meses deste ano, para ressarcir despesas dos 81 senadores da República. O dinheiro saiu da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores (Ceaps) e, em tese, destina-se ao ressarcimento das despesas efetuadas com o aluguel de imóvel para a instalação de escritório de apoio à atividade parlamentar, aquisição de material de consumo para uso no escritório, locação de meios de transportes destinados à locomoção dentro do Estado de origem, hospedagem e alimentação do senador, ou de servidores comissionados e efetivos lotados em seu gabinete, entre outras despesas. Além dessas benesses, cada senador também tem direito a contratar até 55 assessores com salário que pode chegar a R$ 14 mil brutos, cota postal, cota telefônica, despesas gráficas, jornais e revistas, verba de gabinete, entre outras mordomias. Como mordomia pouca é bobagem, o valor da Cota Parlamentar no Senado é diferente para cada Unidade da Federação porque leva em consideração o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital do Estado pelo qual o senador foi eleito, de forma que os parlamentares do Distrito Federal, por exemplo, recebem R$ R$ 21.045,20 de cota enquanto os senadores do Acre têm reembolso de até R$ 44.276,60. O fato é que os 81 senadores receberam R$ 2 milhões no primeiro semestre de 2016 somente em reembolso de passagens, valor inferior aos R$ 2,2 milhões recebidos no mesmo período do ano passado. O recordista em reembolso é o senador Lindbergh Farias, representante do Rio de Janeiro, do PT, do roubo, vive pregando a moralidade por este imoral. Todo sabe - que gastou R$ 71,7 mil apenas em passagens aéreas, enquanto os senadores Randolfe Rodrigues, representante do Amapá, gastou R$ 62,9 mil; Magno Malta, do Espírito Santo, embolsou R$ 60,8 mil; José Pimentel, do Ceará, recebeu R$ 52,7 mil e Regina Sousa, do Piauí foi reembolsada em R$ 50,1 mil. Algumas despesas são inexplicáveis: o senador Jader Barbalho, é bom lembrar ainda não existia A Lava Jato, foi preso e algemado pela PF como sendo um marginal da pior espécie é hoje é uma das dezenas das personalidades corruptas com atuação parlamentar neste país, EXEMPLO DE BRASIL, pagou R$ 6.032,94 por uma passagem aérea ida e volta de Belém (PA) a Brasília e nem fez questão de pechinchar com a empresa aérea. Durma, ou melhor, desperte-se com a roubalheira dessas.
Antônio Scarcela Jorge.

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