terça-feira, 29 de novembro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2016

SCARCELA JORGE








COMENTÁRIO­
Scarcela Jorge

ARTIFÍCIO DO POLÍTICO.

Nobres:
Diante de um quadro que enseja a política não se faz necessário avalizar que o equívoco no procedimento afeta todos os políticos, mas a maioria, sim. Eles prometem obras, serviços, aumentos salariais, empregos e outras providências ou vantagens que implicam em elevados gastos, como se fossem os donos do dinheiro gerado pelos impostos. Os políticos hipocritamente assim agindo, num ambiente viciado pelo uso reiterado e contumaz de bandalheiras, sem objeção social que possa barrar-lhes nas ações nefastas, mantêm-se alheios ao mundo real e desfrutam da conduta que desvirtua a moral, incrementa o crime e provoca inimagináveis prejuízos à Nação e ao País. Explica-se, assim, porque a mania de mentir e distorcer os fatos já não surpreende mais, não mais causam estranheza ao povo brasileiro. Os arroubos imperativos: — Eu farei! — Eu darei! — Eu mandarei; que diante da arrogância momentânea (tem gente arrependida que deixou fazer e hoje é ignorado pelo povo e nem teriam coragem de andarem a pé pela urbe) quando no passado tentaram, com a arrogância coroada pela megalomania, fazendo crer que o dinheiro do Erário pertence a eles e que podem gastá-lo conforme desejam, sem observar as normas que regulam o gasto do dinheiro público, resultante da arrecadação dos impostos. Tendo o dinheiro público como seu, constroem obras ao custo que melhor lhes convém, reservado ao arrepio de qualquer imposição, o butim, conforme costume pacífico na República Federativa do Brasil. Elevam salários, contratam pessoas despreparadas e desnecessárias para o serviço público e fazem tudo o que não interessa aos contribuintes a cada dia mais escorchados pelos impostos obrigados a recolher, para cobrir os rombos produzidos pela incompetência administrativa e ação criminosa de escroques, beneficiários dos votos de eleitores simplórios e desinformados. Separada e recebida sua parcela no custo da obra, não lhe sobra mais nenhum interesse: na escola, no posto de saúde, e noutras obras que prometeu ao povo. A maioria delas apresenta-se, pelo estágio na construção ou pela falta de instalação, sem nenhuma utilidade. O eleitor tem a obrigação de repelir, a demagogia e a roubalheira que toma conta da nossa política. Fazer o político entender que os impostos são gerados pelo trabalho, muitas vezes, de pessoas pobres, que têm dificuldades até para alimentarem-se. As injustiças saltam aos olhos, e o Ministério Público, como fiscal no cumprimento das leis, não tem dado a atenção devida ao que acontece, em todos setores da administração pública. Nessa toada vamos pagando impostos, cada vez mais elevados, para sustentar um quadro de funcionários públicos assustador pelo tamanho, sem nunca conseguirmos testemunhar o que fazem; sabemos apenas o que deixam de fazer. É mais um caso que se registra na página negra de nossa história.
Antônio Scarcela Jorge.

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