"NÃO VAI TER JEITINHO", DIZ MAIA SOBRE NOVAS REGRAS PARA ELEIÇÕES MUNICIPAIS.
Em clima de expectativa sobre as eleições municipais de outubro.
As primeiras a seguirem as novas regras definidas pelo
Congresso no ano passado, como a que proíbe a doação de recursos de empresas o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o pleito vai mostrar que
os candidatos precisarão rever suas estratégias de campanha.
Maia alertou que
“o brasileiro sempre acha que no final tem jeitinho, mas desta vez não vai ter
jeitinho”, disse, durante o lançamento de uma platarforma de informações
eleitorais criado pela Câmara.
“Os candidatos não entenderam a mudança. Não haverá
financiamento.
Quando havia financiamento privado você conseguia doação para o
material.
“Hoje não haverá financiamento”, afirmou. O democrata
lembrou ainda que os candidatos que pensaram em estruturas de produção de
material e contratação de pessoas para panfletar nas ruas, por exemplo, terão
que repensar suas estratégias já que, sem a possibilidade de doações, os mais
de 500 mil candidatos que já se inscreveram para disputar prefeituras e vagas
em assembléias legislativas só poderão contar com recursos do fundo partidário.
“Desta vez vai ter que ser papel e solo de sapato. Em
tese, se beneficiam os candidatos que têm estrutura, como quem já está na
máquina e a fiscalização será importante para que não se use a máquina de forma
errada.
Têm os candidatos religiosos que tem voluntários, e aquele que gosta de
trabalhar”, avaliou.
Para Maia, essas eleições municipais vão demonstrar a
necessidade de mudanças no sistema eleitoral do país como um todo.
"Se vai financiar com menos recursos tem que procurar
um sistema que dê legitimidade, mas que também seja mais barato. Este sistema é
muito caro”, disse.
TSE.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
ministro Gilmar Mendes, reiterou as previsões.
O ministro voltou a afirmar que
o Supremo Tribunal Federal (STF) deu um “salto no escuro” quando decidiu pelo
fim do financiamento privado de campanhas sem alterar o sistema.
“Mas agora isto está decidido e agora vamos fazer
eleições e um balanço para ver qual será o resultado e o que podemos sugerir de
reformas”, disse ao classificar as eleições municipais de outubro como um
“experimento institucional” que vai fornecer subsídios para a mudança da
legislação.
Além da questão do financiamento privado, Mendes ainda
destacou “singularidades” como a definição do limite de gastos de campanha
baseado em pleitos anteriores.
“Em 62% dos municípios os gastos não podem
ultrapassar R$ 100 mil para prefeitos e no caso de vereadores R$ 10 mil reais.
São limites que desafiam a todos.
“Desafiam a esta multidão de candidatos e será também
um desafio para todos os políticos e maior ainda para Justiça eleitoral que
terá que compreender isto no contexto destes desafios e aplicar a legislação
aprovada pelo Parlamento”, afirmou.
Fonte: G1 – DF.Opinião:
'Os seguintes questionamentos:'
- Será que a Justiça Eleitoral terá suporte suficiente e recursos humanos para fiscalizar todo o processo eleitoral?
- Os ditos voluntários da campanha e do processo em todos elementos em sua maioria são servidores municipais comissionados a disposição da Justiça em sua maioria nos pequenos municípios " sempre a disposição" do gestor municipal!
- Dentre das inúmeras questões deste modo, não passarão em "Estória da Dona Carochinha"
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