SCARCELA JORGE |
COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
REFLEXOS DAS ELEIÇÕES.
Nobres:
Estamos no período de campanha eleitoral de 2016
onde foram modificadas m certa parte da legislação como forma de moralizar os
conceitos infectados na ação de políticos inescrupulosos. Ao mesmo está no
projeto de coletividade que cada um carrega com maior ou menor afinidade com a
maioria de uma sociedade sofrida e negligenciada. A nação está à procura de
aperfeiçoar os princípios normativos constitucionais com o possível advento de
uma nova política ética e moral ensejando um novo exercício democrático
diante da patifaria dos governos do lulismo que arrasou o país. Por esta razão
colocamos para sopesar os pontos colimados entre as “buliçosas” vertentes. Essa
ação ensaia o resgate ético e moral diante da sociedade da qual impera momentos
de incertezas em desempenho de normas aplicadas essencialmente
questionáveis por habilitadores do nosso ordenamento jurídico. Afora a
corrupção um imperativo regrado em quase todo elemento, mas é correto dizer de
muitas pessoas de que vivemos numa democracia plena, escolhemos os nossos
candidatos por via do voto, e até o analfabeto vota! É de modo pleno
dúbio esse direito, o de votar, por uma pessoa que não sabe lê ou escrever, por
via apropriado se manifeste: Naturalmente terá de se transferir de “alguém para
alguém” o seu sufrágio. É uma excrescência da democracia brasileira, dar
estímulo o analfabetismo e contraditória as ações pela educação de qualidade
como se apregoava. Para se alfabetizar se poderia argüir o dever de cidadania,
onde questões de direito se alarga em proporções incomuns. Como saída poderia
se estabelecer por um rápido aprendizado estaria habilitado à leitura e a
escrita. Essa não é bem um enigma que se evidencie, os questionamentos são
plurais e assentarem-se as questões de aparente relevo que formatariam o anseio
de nossa sociedade, jamais, excluí-los desses projetos. Pois bem, vêm aí as
eleições municipais de 2016 certamente a expressão de democracia ganha
excelente destaque. Mas o que é democracia realmente? A retórica nos faz dizer
que é um “governo do povo para o povo” Entretanto na visão prática de muitos
historiadores coincide que democracia é uma suposta universalmente, em que os
Estados não abrem mão da forma de dominação e exploração, tanto interna como
externa. A idéia de que democracia é a garantia do exercício da lei e de vários
direitos, da liberdade civil e de políticos eleitos pelo sufrágio universal e
por maioria numérica, em eleições regulares. São conceitos filosóficos e que na
prática é bem diferente. A democracia sofreu uma transformação no seu curso.
Para que se efetive de fato é necessária a manutenção dos mecanismos de
controle exercidos por movimentos e mobilizações. Outro instrumento
poderosíssimo, que pode auxiliar no fomento à participação e mobilização, é a
imprensa, por meio da “condução” da opinião pública. A questão do poderio da
imprensa tem poder de mobilizar em sentido generativo, milhões de pessoas, de
levar à tona aquilo que muitos governos gostariam esconder. Está claro o
domínio da imprensa por parte dos políticos agenciadores de programas que
evidencie o uso da informação e se expressa à formação crítica das massas. Ela
também pode colocar em relevo que está encoberto ou escuso. Por outro lado a
imprensa também pode ser nociva, quando detém o monopólio da informação, se
coloca de forma parcial diante de um fato, distorce ou camufla pontos de
vistas, legitima programas, projetos ou governos em favor dos interesses de uma
elite minoritária ‘ou legisla em causa própria’. Surgiram evidentemente
candidaturas embreadas em slogans que sempre serão temas de campanha para
sobrepor programas que venha colocar em cena o personalismo político
tradicional característica de ostentação política. Esses lemas desaparecem em
tempo dessas campanhas porque seria apenas um espectro projetado por veículos
monocráticos. Apesar dos deslizes na apresentação da verdade, a democracia
resiste, mesmo com alcance limitado. Ainda sobrevive cambaleante. Sabemos que,
em política, não “mocinhos” e nem “bandidos”. Existem políticos!
Antônio Scarcela Jorge.
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