COMENTÁRIO
Scarcela JorgeRETROCEDEU
Nobres:
Não se
pode negar que nestes últimos trinta anos Nova-Russas viveu e está vivendo um
tempo mágico. Duplicou a população passou de subdesenvolvida a emergente, mas, contraditoriamente
retrocedeu. Ainda com a natural incorporação de milhares de cidadãos, até aqui
viemos, para frente sobre alguns aspectos e principalmente para trás, em outros
distintos. Tudo é de origem, especialmente no conceito dos políticos que não perceberam
os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe
com o divórcio da população onde estas fontes são resultantes de um processo
político decadente observado pela qualidade de atenção, calhada pela população
que de maneira teve com resultados horrorosos e degradantes. Existem várias
razões para explicitar à “vontade popular” uma destas é a falta de um projeto
permanente que possa dar qualidade a população, e estabelecer o desenvolvimento
da comunidade. Por este motivo Nova-Russas acoimou como “uma cidade do já teve”.
Tem reflexos em todas as atividades econômicas e sociais a partir dos anos 80.
Necessariamente, o setor industrial primário do município, se “acabou”. As
fábricas de beneficiamento no setor produtivo “foram fechadas”, principalmente as
usinas de beneficiamentos e fábricas que foram implantadas que enquanto ativas,
davam uma contribuição incisiva na economia do município. Apesar serem uns dos
elementos de capital privado, necessitava indiretamente do poder público para
se sustentar. De forma direcional foram extintas os núcleos educacionais de
nossa terra: Ginásio Monsenhor Tabosa; Escola de Comércio Alfredo Gomes; Escola
Normal NS Maria Auxiliadora; Patronato Auxilium, dentre outras, fruto do
empreendimento e de larga visão futurológica do Padre Leitão, que naturalmente
se tornou maior benemerente eterno da cidade. Ele igualmente criou a fábrica de
mosaico, um investimento na economia primária da indústria novarrusense. No
setor da economia, fundou a Cooperativa de Crédito Rural de Nova-Russas, que
auferiu “status” de Banco; foi à maior cooperativa de crédito do Ceará.
Integrou por mais de quatro mil sócios correntistas de várias regiões do
Estado. Ainda em destaque o Círculo Operário de Nova-Russas que logo ganhou
status como entidade de trabalhadores cristãos referenciou o patrimônio
edificante entre prédios, sendo o maior do Estado do Ceará. Esse empreendimento
criado pelo Padre Leitão nos colocou a frente entre os municípios cearenses em
evidência. E por recentemente - “o campos avançado da UVA nesta cidade se extinguiu.
Melancólica história está pautada na realidade. Nova-Russas precisa refletir
sobre o atual estado de retrocesso incluindo o político, “só quem é cego, não
enxerga”. Os responsáveis serão exigidos compromissos e nós em contrapartida
sejamos mais atentos ao que queremos conquistá-lo. Queremos boa expressão que
recomenda a revisão de “mitos” e modelos e certamente não haverá lugar para o
desperdício e a falta de transparência nas decisões. Também não há mais lugar
para pessoas que pensam no estilo de individualista aí dar piora, à falta de
ética, aliada a falta de capacidade que impera a nossa representação política. Os
desejos demandam explicitações para que possam ser construídos coletivamente,
sem a ambição caracteriza o momento. O projeto que falta para nós é retomar
ações que as cidades vizinhas se estabelecem e criar novas relações sociais,
econômicas e políticas. A falta de projeto para nosso município pode levar a
danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo procure abdicar das práticas
imorais que há muito tempo e ainda se fazem presentes. O lógico seria deixar de
ser mesquinho nas ações que nada eleva o nosso município. Sabemos que o eleitor
em sua maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os
“engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo
elementos que propiciam o emperramento da comuna.
Antônio Scarcela Jorge.
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