COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
MISSIVA FARSANTE.
Nobres:
Ao que
tudo entender que a palavra, “golpe” proferidas por Dilma e de seu bando não
obtiveram credibilidade junto à sociedade, nem mesmo bem antes da votação da
admissibilidade do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, já se dizia
que a presidente Dilma Rousseff, caso sobrevivesse no cargo, faria uma “guinada
à esquerda” em seu governo, privilegiando ainda mais os tais “movimentos
sociais” e ressuscitando a “nova matriz econômica” que pôs o Brasil no rumo da
recessão e do desemprego. No entanto a “légua tirana, enfadonha e de dezenas
repetidas por sucessivos rituais e iniciais pelo senado na essência nos transparece
que Dilma terminou de colocar no papel os seus compromissos caso o Senado não
casse definitivamente o seu mandato. Alguns segmentos da mídia tiveram acesso a
uma versão preliminar do que seria a “edição 2016” da Carta ao Povo Brasileiro,
assinada por Lula na campanha eleitoral de 2002 e na qual que se buscava
tranqüilizar os mercados, agitados com a possibilidade de um governo de
esquerda. O texto Dilmista é tão surreal quanto tal documento do PT, que pede
ao governo a retomada das medidas que afundaram o país. A ficção (mentira
descarada que de certo modo sensibiliza os nordestinos a base de sustentação da
ex-presidente Dilma! Onde estão distantes da realidade econômica do país, os
que menos sofrem em função das benesses do governo para nossa região de
“pedintes” que carece em sua maioria de carência civilizatória. Por esta razão
os notórios ladrões da política, os políticos podres ainda estão no poder e se
dispensa citá-los. Ao adotar o programa dos adversários de Dilma, que há muito
escorreram pelo ralo da sobrevivência (éticos são poucos) estaria naquele tempo
estendendo uma mão amiga à oposição, alega. É uma mentira fácil de desmascarar.
Dilma sabia muito bem que havia enganado o país durante a campanha, escondendo
dos brasileiros a real situação das contas públicas, que estavam em frangalhos
depois de anos de “nova matriz econômica”. Dilma sabe muito bem que havia
enganado o país durante a campanha. Então, segundo a narrativa Dilmista,
como o hoje governo qual não aceitou a oferta de amizade feita por ela e, por
fim, a própria Dilma aliada a seu comparsa Lula promoveu o “golpe” sim, e a
presidente afastada formalmente insistirá nesse discurso, apesar de o rito
prescrito pelo STF estar sendo seguido, de a perícia pedida pelos próprios
petistas ter comprovado o crime de responsabilidade, ela cansou de ser
boazinha: vai botar em prática seu programa até que o tempo dá. Aquele baseado
na premissa falsa de que não haveria problema com as contas públicas; a
continuação da “nova matriz econômica” cuja irresponsabilidade quebrou o país e
nos trouxe à recessão. A Carta ao Povo Brasileiro de 2002 era um conjunto de
compromissos para efetivamente tranqüilizar os brasileiros, pois “Lulinha paz e
amor” ligava o respeito aos contratos e se afastava das rupturas econômicas
defendidas em campanhas anteriores e, de fato, em seus primeiros quatro anos
Lula primou pela continuidade da política econômica de FHC (as bases para o
desastre só foram lançadas no segundo mandato). Já a tal carta de Dilma só
tranqüiliza a minoria de militantes; a maioria dos brasileiros deveria era
olhar com muita preocupação as promessas que a “ex-presidente” fez; só resta
esperar que ela jamais tenha a oportunidade de cumpri-las. Isto é fato, só
resta tempo para desmitificar a farsa e vê-la naquele lugar.
Antônio
Scarcela Jorge.
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