Ex-ministro de Lula e Dilma havia sido
preso na Operação Custo Brasil.
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recorreu contra a decisão do
ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), de liberar da cadeia
o ex-ministro Paulo Bernardo, que foi preso em junho na Operação Custo Brasil.
Janot
quer que Toffoli reconsidere a decisão ou leve o caso à discussão na segunda
turma no STF, da qual o ministro faz parte e que também é a turma da qual faz
parte o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, que originou a
Custo Brasil.
Para
o procurador, Toffoli concedeu indevidamente habeas corpus de ofício, uma vez
que ainda havia recursos possíveis nas instâncias inferiores, e houve tentativa
de "desvirtuar o sistema recursal".
Operação
Custo Brasil.
O
ex-ministro é apontado como um dos principais beneficiados do esquema de
propina que desviou R$ 100 milhões dos funcionários públicos que fizeram
empréstimo consignado.
Segundo
o Ministério Público Federal (MPF), a empresa contratada pelo Ministério do
Planejamento para gestão de crédito consignado a funcionários públicos, o Grupo
Consist, cobrava mais do que deveria e repassava 70% do seu faturamento para o
PT e para políticos.
A propina paga entre 2009 e 2015 teria chegado a cerca de
R$ 100 milhões.
"Dezenas de milhares de funcionários públicos foram
lesados", disse o superintendente da Receita Federal em São Paulo, Fábio
Ejchel.
Em
nota divulgada quando a operação foi deflagrada, a defesa de Paulo Bernardo
disse que a prisão é ilegal e que o ex-ministro não teve envolvimento em
eventuais irregularidades no Planejamento.
Nesta
segunda-feira (1º), o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou Paulo Bernardo e mais 19 pessoas acusadas de
montar organização criminosa no Ministério do Planejamento, entre 2009 e 2015.
Fonte: G1 – DF.
OPINIÃO:
- Sugestão ao Ministro Dias Tollof
(STF) - porque opta pelo cargo de tesoureiro do PT!
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