SCARCELA JORGE
ANARQUISTAS E TERRORISTAS, TEM O MESMO ‘CONCEITO’
Nobres:
No nosso Brasil, onde o imperativo da desordem
promovida pelos políticos, com e sem mandato, “aboliram a Constituição” onde os
seus interesses vendáveis a toda prova, agravado pela pilantragem dos políticos
em quase todas as vertentes e direcionados as eleições municipais deste ano,
são suportes para robustecer o poder de fogo do crime no Brasil. Tal qual uma
organização terrorista, seus integrantes ousam partir para o enfrentamento com
o Estado sem temer as conseqüências. E conseguem praticar seus atos de
violência apesar do aparato de segurança no nosso Estado do Ceará e no vizinho
Rio Grande do Norte, apesar de todo o efetivo da polícia militar, apesar de
todo o efetivo da polícia civil. E fazem isso com tal abrangência que o governo
estadual potiguar vê-se obrigado a receber o reforço do Exército. A sociedade
brasileira incluindo nós, imprensa costuma ver o crime a partir de
acontecimentos pontuais. Um caso aqui, outro acolá. Como algo fragmentado, que
é em potencial uma ameaça a todos, mas que age sem um comando central. É fato
que não há um comando central, uma espécie de “federação” ou “central” do
crime. Mas é igualmente fato que os criminosos podem agir organizadamente, a
mando dos seus diversos líderes, como mostra o que está ocorrendo aqui e Rio
Grande do Norte, e que já ocorreu em outros estados, como Rio de Janeiro e São
Paulo. Quando o crime desafia diretamente o Estado, é sinal de que os portões
do inaceitável foram rompidos. Significa que a criminalidade agigantou-se
a ponto de agir à semelhança de grupos terroristas. É preciso um plano,
um planejamento, um combate sistemático e enérgico contra esta situação. Dentro
da lei, respeitando-se os direitos das pessoas, mas com a energia necessária
para evitar que ela se espalhe. Contanto devemos observar que a atenção dos
políticos, passa bem longe da gravidade desta situação, onde deveria ter a
responsabilidade primordial desta espécie.
Antônio
Scarcela Jorge.
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