COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge
AS VISTAS DA RECESSÃO.
Nobres:
Neste momento que o país se agrava em conseqüência da
crise moral que gerou várias crises especialmente na área econômica, por
teimosia e da incompetência dos governos lulistas e da forma que “comandou” a
presidente Dilma Rousseff. É de “norma” que ninguém se convence que este (dês)
governo tem propensão a fazer as coisas erradas de forma sistemática. Ao
contrário do que a presidente Dilma insiste em dizer, a causa principal da
recessão atual não é a desaceleração da economia internacional, mas os erros cometidos
internamente sob a liderança do governo e suas trapalhadas na política
econômica, onde os reflexos foram direcionais o convívio de sua base ao
alinhamento, a complacência e a corrupção enraizada no poder. Numa forma bem
natural os agentes da área econômica estimam que a recessão vá continuar em
2016 e o PIB deve cair ainda mais. Há bancos divulgando os seus clientes que o
PIB brasileiro pode cair 8% no período 2015/2017, o que configuraria não mais
uma recessão, mas uma depressão econômica, que ocorre quando a recessão se
prolonga e a queda do PIB se torna exagerada, com falências, inadimplência
financeira, calote de dívidas, fuga de capitais e empobrecimento em massa. A
situação atual ainda não pode ser classificada como depressão econômica; também
não é o caso para atitudes alarmistas. Mas não é pequeno o risco de que a
depressão se instale nos próximos anos, principalmente porque o Brasil tem
baixa renda per capita em torno de US$ 11 mil/ano, segundo a leitura que
ganhamos o pequeno aprendizado, o suficiente para assimilar esta questão. A
população continua crescendo em torno de 1, 8 milhão de habitantes ao ano, a
carga tributária não para de crescer, as contas públicas saíram do controle, o
desemprego está em alta, fábricas estão parando e a crise política desestimula
investimentos e negócios. A realidade costuma castigar duramente os países que
persistem nos erros de gestão e, o Brasil está indo longe demais na paralisia
em relação ao enfrentamento da recessão e das reformas tão faladas e nunca implantadas.
Foram oferecidos por nações amigas os investimentos que seguiria a formalização
acordados de tratados na área, que incentivaria o aumento do comércio exterior
entre os membros do acordo, aumentos de investimentos diretos em infraestrutura
física e novas empresas, transferência de tecnologia e comércio de serviços.
Ficar fora de tratados como esse, sobretudo para um país em recessão e que
precisa desesperadamente de investimentos, é grave erro de política econômica e
de política externa. O Brasil não sairá da recessão se continuar adotando as
mesmas receitas que jogaram o país no caos. Não se pode apostar em “falsos
milagres” como apregoam os lulistas com relação a Lula e Dilma, onde o mérito é
a premência da mentira, na prática da desordem e de um falso populismo.
Antônio
Scarcela Jorge.
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