sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 1º DE JANEIRO DE 2016

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge


AS VISTAS DA RECESSÃO.

Nobres:
Neste momento que o país se agrava em conseqüência da crise moral que gerou várias crises especialmente na área econômica, por teimosia e da incompetência dos governos lulistas e da forma que “comandou” a presidente Dilma Rousseff. É de “norma” que ninguém se convence que este (dês) governo tem propensão a fazer as coisas erradas de forma sistemática. Ao contrário do que a presidente Dilma insiste em dizer, a causa principal da recessão atual não é a desaceleração da economia internacional, mas os erros cometidos internamente sob a liderança do governo e suas trapalhadas na política econômica, onde os reflexos foram direcionais o convívio de sua base ao alinhamento, a complacência e a corrupção enraizada no poder. Numa forma bem natural os agentes da área econômica estimam que a recessão vá continuar em 2016 e o PIB deve cair ainda mais. Há bancos divulgando os seus clientes que o PIB brasileiro pode cair 8% no período 2015/2017, o que configuraria não mais uma recessão, mas uma depressão econômica, que ocorre quando a recessão se prolonga e a queda do PIB se torna exagerada, com falências, inadimplência financeira, calote de dívidas, fuga de capitais e empobrecimento em massa. A situação atual ainda não pode ser classificada como depressão econômica; também não é o caso para atitudes alarmistas. Mas não é pequeno o risco de que a depressão se instale nos próximos anos, principalmente porque o Brasil tem baixa renda per capita em torno de US$ 11 mil/ano, segundo a leitura que ganhamos o pequeno aprendizado, o suficiente para assimilar esta questão. A população continua crescendo em torno de 1, 8 milhão de habitantes ao ano, a carga tributária não para de crescer, as contas públicas saíram do controle, o desemprego está em alta, fábricas estão parando e a crise política desestimula investimentos e negócios. A realidade costuma castigar duramente os países que persistem nos erros de gestão e, o Brasil está indo longe demais na paralisia em relação ao enfrentamento da recessão e das reformas tão faladas e nunca implantadas. Foram oferecidos por nações amigas os investimentos que seguiria a formalização acordados de tratados na área, que incentivaria o aumento do comércio exterior entre os membros do acordo, aumentos de investimentos diretos em infraestrutura física e novas empresas, transferência de tecnologia e comércio de serviços. Ficar fora de tratados como esse, sobretudo para um país em recessão e que precisa desesperadamente de investimentos, é grave erro de política econômica e de política externa. O Brasil não sairá da recessão se continuar adotando as mesmas receitas que jogaram o país no caos. Não se pode apostar em “falsos milagres” como apregoam os lulistas com relação a Lula e Dilma, onde o mérito é a premência da mentira, na prática da desordem e de um falso populismo.
Antônio Scarcela Jorge.

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