COMITÊ RIO 2016 ANUNCIA CORTES PARA EQUILIBRAR ORÇAMENTO.
A medida mais
importante foi o cancelamento da arquibancada flutuante para 4 mil pessoas que
seria construída na Lagoa Rodrigo de Freitas para as provas de remo.
O Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 confirmou nesta terça-feira uma série de medidas de
redução de gastos como conseqüência direta da crise financeira vivida pelo
país.
A medida mais importante foi o cancelamento da
arquibancada flutuante para quatro mil pessoas que seria construída na Lagoa
Rodrigo de Freitas para as provas de remo.
Além disso, foram diminuídos número de voluntários
(setenta mil para cinqüenta mil) e de automóveis (cinco mil para quatro mil.)
Com isso, o comitê ainda não assumiu os
custos de uso do local e tem acesso limitado à Vila.
As estruturas para as
arenas temporárias também sofreram mudanças e muitas delas receberão tendas
para evitar a instalação de mais paredes.
"Difícil falar de quanto é o corte de gastos,
pois vai de acordo com necessidades e também a variação cambial.
Mas todas as
estruturas temporárias sofreram racionalização", explicou Mário Andrada,
diretor executivo de comunicação do Comitê Rio-16.
Mário Andrada revela que as
medidas foram tomadas para garantir o equilíbrio do orçamento, estimado em R$
7,4 bilhões.
"Nosso orçamento está equilibrado e vai até o
fim.
Nossa intenção é não utilizar recursos públicos. Se houver algum aumento,
vamos buscar uma nova fonte de receitas", disse o dirigente.
No mês de dezembro, o Comitê Organizador da Olimpíada
apontou que o orçamento um estouro de 9% (R$ 666 milhões) no orçamento e criou
um grupo especial para rever contratos de fornecedores do evento.
Ainda de acordo com o dirigente, 90% das cotas de
patrocínio já foram comercializadas.
O Comitê busca ainda um parceiro para a
área de combustíveis.
Fonte: Agência O Estado de São Paulo.
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