COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
De princípio é conceito “rememorar” fatos deprimentes
que experimentou a infecta e imoral política nos propiciou a bem pouco tempo e
que direciona ainda péssimos conceitos no cotidiano da sociedade decente do
país. É deveras lamentável para sociedade honesta em relação ao estado
deprimente da política onde o padrão e o mérito é ser ladrão em alguns
segmentos majoritário da categoria. “Somos o Brasil partido em dois”. Tudo é
dúplice: o que vale para uns, vale só para alguns. Retrocedíamos ao tempo da
escravatura, com chibata para quem trabalha e benevolência para o malfeitor ou
seus crimes. É fato que a então CPI da Petrobras, instituído pela Câmara dos
Deputados exercida por um relator corrupto e manipulado pelas correntes da
organização criminosa que exerce o poder de mando junto com o PT e aliados, intencionalmente
indicado e eleito para exercer a relatoria para facilitar a mentira do lulismo
que protege este tipo de gente, encenou a investigação do escândalo da
Petrobras, quando naquele “palco tragicômico indagou a doleira Nelma Kodama (já
condenada a 18 anos de prisão) como se fosse uma estrela de Hollywood.
Sorridente, a cabeça raspada (que dificultava ser reconhecida pela TV), ela
ditou regras e comandou a festa. Contou até sobre os três anos em que foi
amante do doleiro-mor Alberto Youssef, com quem movimentou R$ 221 milhões
roubados à Petrobras. Para autenticar o relato, cantou a canção amorosa que o
casal partilhava na alcova. E a festa cresceu: a TV mostrou alguns deputados
cantarolando com ela, em íntima parceria. Dona do ambiente, a musa-doleira
levantou-se, inclinou-se sobre os seios fartos e, curvada, escancarou o
traseiro e disse: “Aqui nos bolsos eu levava o dinheiro! Não, na “calcinha”. Nelma
foi presa pela Polícia Federal ao tentar embarcar para a Itália com 200 mil euros
na calcinha. Um circo perfeito onde fizeram o povo brasileiro palhaço deste
espetáculo. Para incluir em desacertos da anarquia formalizada no governo
lulista, também “o dólar na cueca” é a comunhão perfeita de quem encenou este
espetáculo deprimente e vem determinar com que o povo vote em seus candidatos.
É triste enquadrar o majoritário eleitorado neste contexto.
Antônio
Scarcela Jorge.
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