COMENTÁRIO
Scarcela
JorgeTRANSFORMAÇÕES RECLAMADAS.
Nobres:
Nós que estamos acompanhando o conturbado momento da
política, inerentes as demandas político-partidárias deve estar decepcionado
com o sistema político-eleitoral brasileiro. E existe certa razão para que o
cidadão, leigo ou especializado, tenha uma visão de descrença ou mesmo
indiferença perante assuntos que deveriam ser primordiais, os verdadeiros argumentos
de nossas conversas cotidianas: a política e suas correlações. Há, devido a uma
imagem personalista e patrimonialista da utilização de cargos públicos em
benefício pessoal, ou pior, de pequenos grupos, um mercado eleitoral que elege personalidades
popularmente conhecidas em benefício alheio ao do povo. Dá-se que daqui nascem
personalidades que parecem não saber o que realmente estão fazendo ao ocupar um
cargo político ora perdido em meio às suas próprias controvérsias. O que não se
pode admitir é termos um determinado grupo ou pessoa, que, uma vez eleito, se
torna indiferente aos eleitores. São os oportunistas que se tornam meros cabos
eleitorais não deveriam ser objeto da apreciação pública nas campanhas, visando
unicamente aumentar a cifra de votos de um determinado partido. Realmente, uma
campanha, um processo inicial de legitimação democrática de cargos
político-eletivo, não deve jamais ser vista como um desfile de representações
estranhas à nossa realidade, mas sim, como o momento de nós, enquanto cidadãos
efetivos efetuarmos as escolhas mais viáveis possíveis para as eleições deste
ano. Incumbe, então, ao cidadão a seleção de nossos políticos efetivamente
compromissados com a sociedade. Mudança, especialmente de conceito, começa por aqui.
Antônio
Scarcela Jorge.
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