terça-feira, 12 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - TERÇA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2016



COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

SUPER CORRUPÇÃO.

Nobres:
Ninguém de sã consciência poderia admitir que o desastrado (dês) governo lulista, poderia produzir mais um “senhor excelência” da maledicência corrupção para substituir José Dirceu bem maior o mérito petista para coordenador da ladroagem dos governos corruptos de Lula: Escolheu Jaques Wagner! Neste mar de lama que navega sobre as águas poluídas da corrupção desde então neste Brasil na leme de Lula, e também aplaudido por toda parcela do “mau brasileiro” (e tem milhões) surgiu a impoluta figura de um “ancião” chamado de Jaques Wagner para preencher com exatidão o tão cobiçado cargo de Chefe da Casa Civil, pasta que antes coordenava a política de governo da presidência da República; é hoje seu titular com raríssimas exceções, na pratica de seu titular, coordenador geral da corrupção governista do período lulista. Seguiram pela linha idêntica,  e, para conseguir os dois objetivos, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, abriu para o público nos últimos dias o livro de receitas com os ingredientes que o governo já começou a usar. Wagner deu várias entrevistas reveladoras: Nelas, o ministro confirma tudo o que já havíamos previsto sobre a demissão do ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Wagner acusou Levy de ser obcecado pelo equilíbrio fiscal e de ter exagerado na dose dos remédios que vinha aplicando para recuperá-lo, o que, por fim, se transformou num veneno que levou ao chão a economia e, com ela, a popularidade da presidente. Disse mais, A prioridade não é salvar o país. A prioridade é devolver à presidente Dilma Rousseff a popularidade perdida e afastar a ameaça do impeachment. Wagner inventa uma oposição falsa e absurda entre responsabilidade fiscal e cuidado com o cidadão. É a acusação preferida do petismo e dos movimentos sociais: jogar a culpa da recessão em Levy ignorando que o caos econômico se instalou graças às decisões tomadas antes da posse de Levy ou à sua revelia, nas inúmeras batalhas que perdeu para seu sucessor, Nelson Barbosa. A culpa, na realidade, é da “nova matriz econômica” que os governos petistas com ênfase no primeiro mandato de Dilma puseram em prática e cujos resultados todos conhecemos: descontrole fiscal, inflação em disparada, recessão prolongada, desemprego em massa, desmonte dos serviços públicos básicos. Para defender sua tese, Wagner inventa uma oposição falsa e absurda entre “responsabilidade fiscal” e cuidado com o cidadão, insinuando que levar adiante as medidas de austeridade faria com que brasileiros morressem nos hospitais ou vítimas de desastres como secas e enchentes. Ora, em um país que arrecadou R$ 2,1 trilhões em 2015 o que não falta é dinheiro para combater as nossas mazelas. Se esse dinheiro não aparece, não é por causa da responsabilidade fiscal, mas de seu oposto da gastança, da corrupção, do inchaço da máquina pública que Dilma insiste em manter.  Desses raciocínios lançados pelo ministro se conclui que o governo optará por medidas expansionistas que já se prenunciam, como os novos estímulos à construção civil para recuperar os 500 mil empregos que o setor fechou nos últimos dois anos. Corremos, assim, o risco de um novo “vôo de galinha”, curto e baixo, tão somente para impressionar os incautos, dando-lhes a sensação de que o país está retomando o caminho da prosperidade. É assim que o governo espera brecar o movimento pró-impeachment, um tema que Wagner trata com característica soberba. Segundo o ministro, a mobilização pelo impedimento não passaria de coisa de maus perdedores, que recorreram ao “tapetão” porque em campo (ou seja, nas urnas) o resultado lhes foi desfavorável. Wagner não tem o menor pudor de recorrer a esse espantalho apesar de todas as provas jurídicas e técnicas que vieram à luz após o TCU de ter recomendado ao Congresso que rejeitasse as contas de Dilma pelas “pedaladas” e outras irregularidades que configuram crime de responsabilidade. Quanto a isso, Wagner ignora o parecer dos técnicos do TCU para dar ares de autoridade suprema ao canhestro parecer do senador Acir Gurgacz, que advoga a mesma insustentável tese da regularidade dos procedimentos fiscais. Não há menção, nas entrevistas do chefe da Casa Civil, a uma eventual vontade política por parte do governo de conter os gastos, de desinchar a máquina pública, de promover reformas estruturais. Só há terceirização de responsabilidades é a culpa por tudo quanto sofre o país hoje não nasceu com o PT. Vem de antes, vem de Joaquim Levy, vem da oposição, vem do financiamento privado de campanhas, vem da crise internacional. É o cinismo de primeiro grau, corrupção aleatória, por isso que Wagner dá sinais de PHD em atos escusos por sua promoção. Em síntese estamos no (dês) governo que está acabando com o Brasil.
Antônio Scarcela Jorge.
 

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