PEDIDO
PARA INDICIAR COUTINHO É INCONSISTENTE, DIZ BNDES.
O
presidente do BNDES, Luciano Coutinho: sub-relator argumenta que Coutinho teria
cometido crimes ao aprovar financiamento a uma das empresas do pecuarista José
Carlos Bumlai.
Brasília - O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), divulgou
nota nesta sexta-feira, 29, declarando que "não há qualquer
consistência" no pedido de indiciamento do presidente da instituição, Luciano Coutinho, feito pelo sub-relator da CPI do BNDES na Câmara,
deputado Alexandre Baldy (PSDB-GO).
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"O BNDES considera que não há qualquer
consistência no pedido de indiciamento de seu presidente e diretores feito no
sub-relatório do deputado Alexandre Baldy.
Nas operações com o Grupo São Fernando, o BNDES seguiu
rigorosamente as suas práticas usuais para concessão de crédito, sem qualquer
excepcionalidade e em estrito cumprimento de todos os seus normativos.
Todas as
operações foram feitas com garantias adequadas e sem qualquer interferência
política.
“O Banco está tomando as medidas legais disponíveis para reaver os
recursos emprestados à empresa, tendo solicitado, inclusive, sua falência”, diz
o comunicado do banco.
Para que sejam votados pela CPI, os pedidos de
indiciamentos feitos pelo sub-relator devem ser acolhidos pelo relator-geral do
colegiado, deputado José Rocha (PR-BA), no relatório geral final que deve ser
votado em fevereiro.
Caso os pedidos sejam incluídos no relatório final e o
documento seja aprovado pela CPI, eles serão encaminhados ao Ministério Público
Federal.
O órgão, então, analisará o relatório para decidir se denuncia ou não
os envolvidos à Justiça, a quem caberá julgá-los.
Fonte: G1 – DF.
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