AS CIDADES MAIS DESENVOLVIDAS DO BRASIL, SEGUNDO A FIRJAN.
São Paulo – O estado mais rico da federação é também o
que congrega o maior número de cidades
com um elevado índice de desenvolvimento, segundo
revela um estudo do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro) divulgado no final do ano passado com dados de 2013.
Mas é de uma cidade de pouco mais de 30 mil habitantes
no sudoeste de Minas Gerais o título de cidade mais desenvolvida do Brasil,
segundo o índice. Em menos de uma
década, Extrema (MG) pulou da 569ª posição para o primeiro posto do ranking graças a uma
série de avanços nas áreas de Educação e Saúde.
Para se ter uma idéia, a cidade possui um mercado de
trabalho com capacidade para empregar 65,7% de sua população em idade ativa o
dobro da proporção média do país.
Mas não é só isso. Extrema também erradicou o
abandono escolar no Ensino Fundamental e possui um IDEB médio de 6,1 enquanto a
média do país é de 4,5.
Do método.
O Índice Firjan
de Desenvolvimento Municipal varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o
desenvolvimento da cidade.
A nota é calculada segundo a análise de três conjuntos
de indicadores.
Em Emprego e Renda, o índice leva em conta o quanto a
cidade gera de empregos formais, sua capacidade de absorver a mão de obra
local, quanto de renda formal é gerado, os salários médios e a desigualdade
social.
Já em Educação, a Firjan analisa o número de
matrículas na educação infantil, a proporção de estudantes que abandonam o
ensino fundamental, além da distorção idade-série, o número de professores com
ensino superior, a média de aulas diárias e o resultado do Ideb no ensino
fundamental.
O índice Saúde é calculado, por sua vez, com base no
número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis
por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).
Em 2013, o IFDM Emprego e Renda recuaram 4,3% e ficou
com 0,7023 pontos, a menor nota desde a crise de 2009.
Já a área de Educação
avançou 2,8% com relação a 2012 e ficou em 0,7615. Os indicadores ligados à
Saúde ficaram em 0,7684 - um crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior.
Cerca
de 60% das cidades analisadas tiveram um desempenho considerado moderado no
ranking. Apenas 431 municípios possuem um índice de desenvolvimento considerado
elevado pelo estudo – ou o equivalente a 7,8% do total analisado.
Fonte: Agência O Estado de São Paulo.
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