COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
RELES POLÍTICOS.
Nobres:
Neste afirmado Brasil, hoje “cognominado” de ilha da
prosperidade para os políticos corruptos que dominam o poder, pautado pela
amplitude da impunidade, mas, entretanto segmentos do judiciário do país atuam
conclamar através da “Operação Lava-Jato” vem desnudando o conluio entre
grandes empresários de obras, políticos e altos funcionários. Mostrou o assalto
à Petrobras e abre caminho a identificar os responsáveis por outros focos de
podridão, operados por boa parte dos partidos políticos, dos integrantes da
base alugada do governo até a oposição. Já poderíamos, portanto, falar de elites!
Mas as elites começam a perecer, antes até de desabrochar. O Supremo Tribunal
mandou soltar os 10 empresários reconhecidamente implicados no roubo, inclusive
o articulador de tudo. Para compensar, o doleiro Alberto Youssef “legalizador”
da fraude, está condenado a outros cinco anos de prisão, junto a três asseclas,
no processo que puxou o fio da meada do crime maior os milhões de dólares que
deputados do PP, enviaram ao Exterior. Pela TV, porém, vimos o advogado do
doleiro exultante: “Com a delação-premiada, em um ano e meio ele estará solto”,
explicou. Dois de seus cúmplices tiveram a pena de prisão substituída por
“prestação de serviços. Neste mesmo lado do império escuso do momento ao votar
o ajuste fiscal proposto pelo governo, o plenário da Câmara dos Deputados virou
circo. Os governistas gritavam e os oposicionistas batiam panelas, como se a
arruaça decidisse o destino do país. Legítima como manifestação de rua, panelaço
não é argumento parlamentar. Entre si, os parlamentares trato, de “excelência” e
“nobre colega”, mas tudo é tão falso quanto “catar elites em meio a podridão”
contemplação arguciosa, contanto fingida, obviamente fazendo parte do caráter
normativo de quem programa.
*Antônio Scarcela Jorge
JORNALISTA.
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