COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
PODEMOS PROTEGER O EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA.
Nobres:
Neste confuso cotidiano iremos instar sobre dois
aspectos: setores da imprensa, infelizmente recheada de pessoas que não tem
sustentação profissional e que acendem em função, dos interesses de politicagem
(políticos em sua maioria corruptos) condicionada à sobrevivência e nada mais,
deprimente é, se posicionar que a sociedade repudia, recai em no descrédito da
população, mas o povo é sábio no seu entendimento. Essa mácula da categoria, (reduzida,
é verdade) é natural a mais democrática em atividade. Porém o despreparo para o
exercício profissional em sua maioria em cidades do interior do país onde as
emissoras e jornais “tem o seu próprio dono” (rádios comunitárias e algumas em
espécie, se “assentam” como objetivo comum é preparar para eleições) depois
disso, promovem a censura e a parcialidade, próprio de uma nação predominante a
corrupta, “forçosamente” se aliam aos “passageiros” do poder, quanto não estão
alcançados pela Justiça e, não poderia ser de outra maneira. Contanto o que nos
alegra é a conduta imparcial da mídia centralizada nas capitais e grandes
cidades brasileiras principalmente profissionais na área acadêmica, que teve
sentimento. Do mesmo lado ressaltamos objetivamente, não há um único assunto
relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade, seja no
rádio e nos jornais, raríssima exceção que povoa os “pequenos” municípios, onde
o cenário da politicagem é questão primaz. Reiteramos; os temas das nossas
conversas são, freqüentemente, determinados pelo noticiário e pela opinião dos
jornais, onde em sua maioria, não há circulação, elevando um maior grau de
desconhecimento acessado à população. Em sentido universal, a imprensa é de
fato, o oxigênio da sociedade. A incluir as redes sociais que se reverberam,
multiplicam-se e se agitam. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de
conteúdo independentes. Sem elas a democracia não funciona. A imprensa não é
antinada. Mas também não é neutro. É um espaço de contraponto. Seu compromisso
não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua
agenda é, ou deveria ser determinada por valores perenes: liberdade, dignidade
humana, respeito às minorias, abertura ao contraditório. Por isso em toda
imprensa é fustigada pelos que desenham projetos autoritários de poder. A
imprensa sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa
e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima. A confiança da
população na qualidade ética tem sido um inestimável apoio para o
desenvolvimento de um verdadeiro jornalismo. O combate à corrupção e o
enquadramento de históricos caciques da política da união, conseqüentemente, dos
estados e dos municípios, geram sofrimento e ostracismo do poder, e outros no
ocaso do seu exercício, só são possíveis graças à força do binômio que sustenta
a democracia: imprensa livre e opinião pública informada. Poucas coisas podem ter
o mesmo impacto que a imprensa tem sobre os funcionários públicos corruptos,
sobre os políticos que se ligam ao crime, que abusam do seu poder, que traem os
valores e os princípios democráticos. Políticos e governantes com desvios de
conduta odeiam a categoria ética, principalmente os do interior do Estado, mas
eles são, de longe, os grandes parceiros da sociedade, ao contrário! Ações
inescrupulosas ferem a população e dispersa a inteligência deles, ficando refém
da superficialidade e do vazio. Perdem-se argumento e sensibilidade crítica. Fatos
comuns em alusão vêm gerando uma crescente demanda de jornalistas, com seus
conteúdos editados e analisados com rigor, critério e qualidade técnica e acima
de tudo com ética. Entretanto nos faz entristecer é que alguns de genuíno
interesse e exercitam o jornalismo sem brilho e sem alma, por razões
explícitas, é uma doença que já contaminou o exercito amadorista. De vez; os
empresários da comunicação, especialmente o poder do rádio, precisam repensar
os seus modelos e investir poderosamente no coração. É preciso fomentar “os
seus noticiosos” que não sejam manipulados pelas notícias cujo conteúdo
expressa a leitura de prefeitos essencialmente corruptos que sejam o padrão
promocional, onde a inverdade e, o fantoche, para enganar a população.
Antônio Scarcela Jorge.
*Jornalista.
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