sábado, 30 de maio de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SÁBADO, 30 DE MAIO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

PODEMOS PROTEGER O EXERCÍCIO DA DEMOCRACIA.


Nobres:
Neste confuso cotidiano iremos instar sobre dois aspectos: setores da imprensa, infelizmente recheada de pessoas que não tem sustentação profissional e que acendem em função, dos interesses de politicagem (políticos em sua maioria corruptos) condicionada à sobrevivência e nada mais, deprimente é, se posicionar que a sociedade repudia, recai em no descrédito da população, mas o povo é sábio no seu entendimento. Essa mácula da categoria, (reduzida, é verdade) é natural a mais democrática em atividade. Porém o despreparo para o exercício profissional em sua maioria em cidades do interior do país onde as emissoras e jornais “tem o seu próprio dono” (rádios comunitárias e algumas em espécie, se “assentam” como objetivo comum é preparar para eleições) depois disso, promovem a censura e a parcialidade, próprio de uma nação predominante a corrupta, “forçosamente” se aliam aos “passageiros” do poder, quanto não estão alcançados pela Justiça e, não poderia ser de outra maneira. Contanto o que nos alegra é a conduta imparcial da mídia centralizada nas capitais e grandes cidades brasileiras principalmente profissionais na área acadêmica, que teve sentimento. Do mesmo lado ressaltamos objetivamente, não há um único assunto relevante que não tenha nascido numa pauta do jornalismo de qualidade, seja no rádio e nos jornais, raríssima exceção que povoa os “pequenos” municípios, onde o cenário da politicagem é questão primaz. Reiteramos; os temas das nossas conversas são, freqüentemente, determinados pelo noticiário e pela opinião dos jornais, onde em sua maioria, não há circulação, elevando um maior grau de desconhecimento acessado à população. Em sentido universal, a imprensa é de fato, o oxigênio da sociedade. A incluir as redes sociais que se reverberam, multiplicam-se e se agitam. Mas o pontapé inicial é sempre das empresas de conteúdo independentes. Sem elas a democracia não funciona. A imprensa não é antinada. Mas também não é neutro. É um espaço de contraponto. Seu compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, abertura ao contraditório. Por isso em toda imprensa é fustigada pelos que desenham projetos autoritários de poder. A imprensa sustenta a democracia não com engajamentos espúrios, mas com a força informativa e com o farol de uma opinião firme, mas equilibrada e magnânima. A confiança da população na qualidade ética tem sido um inestimável apoio para o desenvolvimento de um verdadeiro jornalismo. O combate à corrupção e o enquadramento de históricos caciques da política da união, conseqüentemente, dos estados e dos municípios, geram sofrimento e ostracismo do poder, e outros no ocaso do seu exercício, só são possíveis graças à força do binômio que sustenta a democracia: imprensa livre e opinião pública informada. Poucas coisas podem ter o mesmo impacto que a imprensa tem sobre os funcionários públicos corruptos, sobre os políticos que se ligam ao crime, que abusam do seu poder, que traem os valores e os princípios democráticos. Políticos e governantes com desvios de conduta odeiam a categoria ética, principalmente os do interior do Estado, mas eles são, de longe, os grandes parceiros da sociedade, ao contrário! Ações inescrupulosas ferem a população e dispersa a inteligência deles, ficando refém da superficialidade e do vazio. Perdem-se argumento e sensibilidade crítica. Fatos comuns em alusão vêm gerando uma crescente demanda de jornalistas, com seus conteúdos editados e analisados com rigor, critério e qualidade técnica e acima de tudo com ética. Entretanto nos faz entristecer é que alguns de genuíno interesse e exercitam o jornalismo sem brilho e sem alma, por razões explícitas, é uma doença que já contaminou o exercito amadorista. De vez; os empresários da comunicação, especialmente o poder do rádio, precisam repensar os seus modelos e investir poderosamente no coração. É preciso fomentar “os seus noticiosos” que não sejam manipulados pelas notícias cujo conteúdo expressa a leitura de prefeitos essencialmente corruptos que sejam o padrão promocional, onde a inverdade e, o fantoche, para enganar a população.
Antônio Scarcela Jorge.

*Jornalista.

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