COMENTÁRIO.
Scarcela Jorge.
Nobres:
Os cortes do orçamento tendem a agravar ainda mais a
precariedade de serviços públicos que já estão sofrendo restrições. Por falta
de repasses, hospitais públicos e postos de saúde já racionalizam quase todo
atendimento e até mesmo os serviços de segurança estão sendo afetados. O país
só sairá desse quase estado de calamidade pública se os brasileiros, (exceção
do bem bom do governo petista que se deliciam da corrupção como padrão de
desacerto para o país) somos obrigados a entender a nossa parte no
contingenciamento. É hora de se fazer mais (ou o mesmo) com menos. O Brasil não
pode mais adiar o desafio da austeridade, embora seja em contradição para um
governo que prima pelo protecionismo, assistencialismo de aliados potencionamente
corruptos, parte está na base das economias mais desenvolvidas. Diante da falta
de respaldo no Congresso e preocupado em evitar maior desgaste junto à
população, o governo federal promete concentrar os cortes necessários para o
ajuste nas chamadas despesas discricionárias as não obrigatórias. E mesmo estas
podem atingir investimentos importantes para os brasileiros. Falta ao governo
federal, com quase 40 ministérios herdados de um período anterior à crise,
mostrar que também é capaz de dar o exemplo, (que não acreditamos) adequando o
tamanho da máquina administrativa aos novos tempos. Conscientes das
dificuldades, até mesmo trabalhadores vêm se conformando em aceitar reajustes
salariais que sequer cobrem a inflação. O povo com enorme sacrifício para seus
custos (enquanto o chefe do bando continua rindo!) depende de um amplo
engajamento de todos os brasileiros, em diferentes áreas, retomando o
crescimento, quem sabe.
Antônio
Scarcela Jorge.
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