COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
“MANIA DE FAZER MAU FEITO”.
Nobres:
A prioridade do governo em se
manter no poder rendido a corrupção ensejou entre outros aspectos a crise
direcionada a instabilidade do setor econômico a qual deixou a margem os problemas vivenciados pelo
povo, com o estado precário da saúde, educação segurança e mobilidade urbana se
estabelecendo o caos para essa sistemática, quando o comprometimento a moral e
a ética com a permanente parceria da corrupção embutida no governo, onde de
seus elementos estão presos em decisão de instância inferior e logo soltos pelo
STF, num contraditório “desacertado” em função da ladroagem praticadas pelo “mensalão
e a Petrobras”. Idealmente, o governo estaria usando a sua coerção legítima
para combater larápios e por via de extensão as empreiteiras e empresas de
prestação dos serviços públicos e outros similares, mas isso não produz em sua
essência, entretanto emprestam a vários setores dos partidos grandes e alugados
com o fim de reverter os recursos públicos que foram supostamente realizados
num compartilhamento com o governo corrupto que aí está. Em termos práticos são
“arranjadas licitações” principalmente na recuperação das estradas, limpeza,
calçamentos e pavimentação asfaltica (?) “postadas com areia e borra”, num
acinte aos usuários dessas estradas especialmente aqui na zona norte do Ceará
onde a complacência do governo para empreiteiros e construtores torna-se ignomínia
do governo, quando obras de recuperação são feitas para durar por poucos meses.
Se houvesse sensatez essas empreiteiras e congêneres estariam sujeitas às
regras de viabilidade econômica de projetos. Acontece que na nossa sociedade não
é assim que têm funcionado, as obras ditas como estruturais, o cálculo
econômico fica distorcido, pois qualquer que seja a empresa contratada para
fazer a obra tende a ser o primo de alguém no governo, ela acaba ganhando
alguma imunidade contra a lógica que é própria à sua esfera. Ela passa a contar
com a “ajudinha” do poder de coerção e compulsão do governo. Aí, onde havia um
incentivo para fazer um serviço bem-feito, passa a existir um incentivo a
programar qualquer maluquice com nome de “política pública” do governo. Muita
gente está convencida de que precisamos do governo provendo todas as coisas. Porém,
uma pergunta com resposta é: sem o governo seja a esfera política entre entes governamentais.
Existe uma cadeia diversificada com o mesmo padrão; muito provavelmente, não.
Porém, podemos sonhar mais alto e pensar num mundo seja mais respeitado,
onde o governo se restrinja a promover a justiça pública e os projetos
sejam sólidos, tanto do ponto de vista econômico como técnico e estrutural.
Se não houver maior consciência da sociedade para estabelecer a razão se torna
uma incógnita para o futuro do Brasil.
*Antônio Scarcela Jorge
Jornalista.
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