sábado, 9 de maio de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE, SÁBADO, 9 DE MAIO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

“MANIA DE FAZER MAU FEITO”.

Nobres:
A prioridade do governo em se manter no poder rendido a corrupção ensejou entre outros aspectos a crise direcionada a instabilidade do setor econômico a qual  deixou a margem os problemas vivenciados pelo povo, com o estado precário da saúde, educação segurança e mobilidade urbana se estabelecendo o caos para essa sistemática, quando o comprometimento a moral e a ética com a permanente parceria da corrupção embutida no governo, onde de seus elementos estão presos em decisão de instância inferior e logo soltos pelo STF, num contraditório “desacertado” em função da ladroagem praticadas pelo “mensalão e a Petrobras”. Idealmente, o governo estaria usando a sua coerção legítima para combater larápios e por via de extensão as empreiteiras e empresas de prestação dos serviços públicos e outros similares, mas isso não produz em sua essência, entretanto emprestam a vários setores dos partidos grandes e alugados com o fim de reverter os recursos públicos que foram supostamente realizados num compartilhamento com o governo corrupto que aí está. Em termos práticos são “arranjadas licitações” principalmente na recuperação das estradas, limpeza, calçamentos e pavimentação asfaltica (?) “postadas com areia e borra”, num acinte aos usuários dessas estradas especialmente aqui na zona norte do Ceará onde a complacência do governo para empreiteiros e construtores torna-se ignomínia do governo, quando obras de recuperação são feitas para durar por poucos meses. Se houvesse sensatez essas empreiteiras e congêneres estariam sujeitas às regras de viabilidade econômica de projetos. Acontece que na nossa sociedade não é assim que têm funcionado, as obras ditas como estruturais, o cálculo econômico fica distorcido, pois qualquer que seja a empresa contratada para fazer a obra tende a ser o primo de alguém no governo, ela acaba ganhando alguma imunidade contra a lógica que é própria à sua esfera. Ela passa a contar com a “ajudinha” do poder de coerção e compulsão do governo. Aí, onde havia um incentivo para fazer um serviço bem-feito, passa a existir um incentivo a programar qualquer maluquice com nome de “política pública” do governo. Muita gente está convencida de que precisamos do governo provendo todas as coisas. Porém, uma pergunta com resposta é: sem o governo seja a esfera política entre entes governamentais. Existe uma cadeia diversificada com o mesmo padrão; muito provavelmente, não. Porém, podemos sonhar mais alto e pensar num mundo seja mais respeitado, onde o governo se restrinja a promover a justiça pública e os projetos sejam sólidos, tanto do ponto de vista econômico como técnico e estrutural. Se não houver maior consciência da sociedade para estabelecer a razão se torna uma incógnita para o futuro do Brasil.

*Antônio Scarcela Jorge

Jornalista.

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