COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
PERDIDO NA TRANSPARÊNCIA.
Nobres:
A junção entre a estagnação da economia, aliado a
corrupção existente por segmentos majoritário do comando governamental,
comprovado, até aqui, pelo Poder Judiciário, e ensejando as razões expostas e
ainda pela falta de capacidade que não gera investimentos em todos os setores
ativos do país: desencadeou o ajuste fiscal promovido por esse governo federal
e a penúria de alguns Estados começa a gerar situações verdadeiramente
desesperadoras, como a crise na saúde pública e a ameaça de fechamento por
parte de santas casas e hospitais filantrópicos. A falta de recursos para a
manutenção da estrutura pública, em todas as esferas da administração, também
começa a provocar manifestações e paralisações de servidores. O país enfrenta
uma temporada de pressões na área pública, que também já se estende ao setor
privado, especialmente em setores sensíveis do empresariado nacional. Sem renda
e sem vendas, as empresas vêem obrigadas a demitir. O desemprego, que era uma
das jóias da coroa da administração Dilma, já assume proporções assustadoras. É
neste cenário catastrófico que o ministro Joaquim Levy tenta convencer
investidores que a economia vai reagir já no próximo ano. Os cidadãos
brasileiros torcem para que ele esteja certo. Até lá, porém, governantes,
administradores públicos e parlamentares terão que agir diplomacia e
criatividade para contornar a insatisfação dos grupos mais afetados pelo
arrocho, especialmente servidores e parceiros do Estado. Não está fácil para
ninguém. Mas a crise será mais suportável se as lideranças políticas agirem com
transparência e priorizarem gastos em serviços que não podem ser
descontinuados, como saúde e segurança. Por este meio, seriam necessárias ações
básicas visando conter a crise política e econômica que vem atingindo
assustadoramente o país.
Antônio
Scarcela Jorge.
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