COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
Embora que venha acender uma “luz no fim do túnel”
evidentemente não seja promovido pela Eletrobrás, sem investimento neste
governo “maravilhosamente corrupto” - por considerar ainda -, que o juiz Sérgio
Moro, o Ministério Público e até a Polícia Federal sejam questionados por
políticos e militantes e os ladrões aliados ao “lulopetismo” que especifica
todo tipo de gente, do mais pobre aos intelectuais parceiros da roubalheira, que
não tem sentimento, onde são verdadeiros truões neste picadeiro da política, inconformados
com a investigação do esquema de corrupção da Petrobras, que compromete
simpatias e ideologias, a devolução da primeira parcela de R$ 157 milhões do
dinheiro roubado já justifica toda a Operação Lava-Jato. Nunca na história
desse país se viu o dinheiro desviado do povo brasileiro para o Exterior voltar
dessa maneira. Por isso, os acordos de delação premiada, que estão
possibilitando à Justiça confirmar a roubalheira, devem ser seguidos de acordos
de leniência, como alternativa para facilitar a devolução dos recursos
subtraídos da estatal por parte das empresas corruptoras. Lamentavelmente, por mais que o esforço empreendido agora seja de proporções
inéditas, nem todo o dinheiro desviado nessa operação de assalto aos cofres
públicos acabará retornando ao local de origem. Ainda assim, é importante que
essa mobilização se mantenha. A Petrobras precisa reaver o montante mais
próximo possível dos R$ 6 bilhões que teriam sido desviados pelo conluio entre
corruptos e corruptores. Daí a importância de que os acordos com as
empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato preservem o rigor da lei, mas
se empenhem em recuperar cada centavo desviado. Como a corrupção na estatal não se constitui no único caso desse tipo, e
provavelmente não será o último, é oportuna a recomendação do juiz responsável
pela operação de que pelo menos parte dos recursos seja usada para qualificar
seus sistemas de controle interno. O país precisa resgatar o dinheiro
surrupiado na Petrobras, mas também instituir formas de acabar definitivamente
com a roubalheira no setor público. Se não acontecer o país “continuará” na
bancarrota.
Antônio Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário