sexta-feira, 8 de maio de 2015

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

NA SAÚDE FALTA TUDO.

Nobres:
Causou ao mesmo tempo surpresa, a decisão promovida pelo Senhor Dr. Carlile Lavor, médico, secretário, ex-secretário e depois, novamente secretário da mesma Pasta da Saúde do Estado do Ceará em formalizar o pedido de demissão e logo depois voltou a se arrepender. Não conseguimos entender do emaranhado e intricado de contradições, do qual supostamente seria um dos elementos, a falta de recursos que ora passa a Pasta da Saúde onde ficou evidenciada a falta de sintonia entre um auxiliar do governo e o seu titular.  Muita surpresa, foi o governador do Estado, em passe de mágica, deu solução o impasse. Sabemos que o governo do Estado “não emite moedas” e tão pouco dá solução em intensa velocidade, mesmo porque, é padrão do governador Camilo Santana em omitir-se se não ressalvar as determinações de que indicou e elegeu o governador e assim promover ações para dar seguimento aos infinitos problemas que são gerados em atenção à população cearense. (Antes de ser indicado pelos irônicos respectivamente o ex-governador do Estado e, um dos seus irmãos, “pisando” em políticos aliados que imaginavam ser por ele indicado. Como relação ao sistema de saúde pública e conveniados do Estado, é inaceitável, sob todos os aspectos, mesmo levando em consideração a forma em empenho, precisa ser rechaçada por autoridades e líderes da sociedade. Da mesma forma, o poder público tem o dever de aportar recursos que são bancados pelos contribuintes para custear preferencialmente áreas de competência do Estado e representa uma ameaça intolerável a toda população. O agravante é o fato de ocorrer no momento em que as mudanças climáticas elevam a busca por socorro médico, além de algumas cidades, como Nova-Russas, estarem às voltas com a dengue. Dificuldades de caixa do setor público e equívocos na definição de prioridades fizeram com que a situação assumisse níveis de epidemia em vários Estados. Com a saúde não se brinca. A situação atual já é intolerável sob o ponto de vista da capacidade de atendimento a pacientes que se tornaram emergenciais onde os hospitais, (especial e prioritariamente o daqui) esgotou a capacidade de prover a população. Por isso, o agravamento não tem como ser admitido por pacientes do SUS que precisa ser enfrentado com urgência pelas autoridades em situação calamitosa que está por muito tempo a urgir responsabilidade por parte a que requer.
*Antônio Scarcela Jorge
Jornalista.

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