COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
NA SAÚDE FALTA TUDO.
Nobres:
Causou
ao mesmo tempo surpresa, a decisão promovida pelo Senhor Dr. Carlile Lavor,
médico, secretário, ex-secretário e depois, novamente secretário da mesma Pasta
da Saúde do Estado do Ceará em formalizar o pedido de demissão e logo depois voltou
a se arrepender. Não conseguimos entender do emaranhado e intricado de
contradições, do qual supostamente seria um dos elementos, a falta de recursos
que ora passa a Pasta da Saúde onde ficou evidenciada a falta de sintonia entre
um auxiliar do governo e o seu titular.
Muita surpresa, foi o governador do Estado, em passe de mágica, deu
solução o impasse. Sabemos que o governo do Estado “não emite moedas” e tão
pouco dá solução em intensa velocidade, mesmo porque, é padrão do governador
Camilo Santana em omitir-se se não ressalvar as determinações de que indicou e
elegeu o governador e assim promover ações para dar seguimento aos infinitos
problemas que são gerados em atenção à população cearense. (Antes de ser
indicado pelos irônicos respectivamente o ex-governador do Estado e, um dos
seus irmãos, “pisando” em políticos aliados que imaginavam ser por ele indicado.
Como relação ao sistema de saúde pública e conveniados do Estado, é
inaceitável, sob todos os aspectos, mesmo levando em consideração a forma em
empenho, precisa ser rechaçada por autoridades e líderes da sociedade. Da mesma
forma, o poder público tem o dever de aportar recursos que são bancados pelos
contribuintes para custear preferencialmente áreas de competência do Estado e representa
uma ameaça intolerável a toda população. O agravante é o fato de ocorrer no
momento em que as mudanças climáticas elevam a busca por socorro médico, além
de algumas cidades, como Nova-Russas, estarem às voltas com a dengue.
Dificuldades de caixa do setor público e equívocos na definição de prioridades
fizeram com que a situação assumisse níveis de epidemia em vários Estados. Com
a saúde não se brinca. A situação atual já é intolerável sob o ponto de vista da
capacidade de atendimento a pacientes que se tornaram emergenciais onde os
hospitais, (especial e prioritariamente o daqui) esgotou a capacidade de prover
a população. Por isso, o agravamento não tem como ser admitido por pacientes do
SUS que precisa ser enfrentado com urgência pelas autoridades em situação
calamitosa que está por muito tempo a urgir responsabilidade por parte a que
requer.
*Antônio
Scarcela Jorge
Jornalista.
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