BRASÍLIA - O candidato do PSB à
Presidência da República, Eduardo Campos, reuniu nesta segunda-feira os presidentes
estaduais do partido para coordenar e organizar sua campanha e disse a
jornalistas que não há problemas de alianças no âmbito nacional.
Segundo Campos, que também é o
presidente nacional da sigla, o partido está “unido” e “coeso” em torno do projeto
nacional,
“Nós estamos hoje fazendo uma
reunião com os presidentes do PSB de todo o Brasil para que eles possam, em
cada um dos Estados, compor com os partidos aliados a coordenação da campanha
naqueles Estados, seguir o debate do programa, fazer as sugestões de agenda, e
começar uma campanha que vai tomar as ruas do Brasil”, disse o socialista a
jornalistas após a reunião, antes de seguir viagem a Pernambuco.
“Não há dissidência no partido em
relação ao projeto nacional”, garantiu.
A coordenação de agenda é um dos
pontos importantes dessa organização, mas segundo um importante dirigente da
sigla, o encontro também serviu para “chamar à obrigação” os responsáveis pela
campanha nos Estados.
Para esta semana, a agenda já
prevê que Campos esteja amanhã em Recife, quarta-feira em Fortaleza, e na
quinta no Maranhão.
A candidatura de Campos, terceira
colocada nas pesquisas de intenção de voto, conta com pouco tempo de TV, daí a
necessidade de mobilização nos Estados, incluindo a inauguração de comitês
estaduais e também casas de eleitores que o apoiam, a exemplo da campanha à
Presidência realizada em 2010 por sua vice, a ex-senadora Marina Silva, que
contava com as chamadas “Casas de Marina”.
Pouco antes da convenção para o
lançamento da candidatura, a Rede Sustentabilidade --partido que Marina
pretendia criar, mas que teve seu registro negado pela Justiça Eleitoral--
divulgou nota na tentativa de demonstrar sintonia dentro da campanha deixando
claro, no entanto, que Rede e PSB são "independentes" e têm
"autonomia política", lembrando que "os militantes da Rede têm
data para deixar o PSB”.
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