COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
METAMORFOSE ÉTICA.
Nobres:
Nós estamos
vivendo um tempo diferente. Ele é marcado pela turbulência, pela transição,
pela incerteza. Copa do Mundo perdida – governo e mídia parcial, tentando “justificar
o injustificável” – elevada a contradição mentirosa que faz o padrão Brasil. Não
se pode associar política e futebol com méritos transferidos ao governo que se antevê,
é mais um somatório para o fracasso. Essa onda não ficou apenas nas
manifestações de junho do ano passado. Ela prossegue hoje em dia, mesmo que de
maneira silenciosa. Não nos aludimos aos poucos que fizeram protestos
violentos, mas às pessoas de bem: pais e mães de família, jovens,
trabalhadores, agricultores, idosos e empreendedores. Atravessamos um grande processo
de metamorfose social. No entanto, toda crise gera oportunidade. E, assim que a
tempestade passar, vamos conseguir olhar tudo com mais clareza e perceber o que
foi nuvem passageira, o que melhorou e o que piorou. Todos aqueles que possuem
representação precisam estar especialmente atentos ao que está acontecendo em
nossa volta. Como responder a quem, com toda legitimidade, reclama do poder
público? Como aumentar a sintonia entre os representantes e os representados,
entre os políticos e os eleitores? São questionamentos que exigem respostas
imediatas e eficazes, e a população não pode fugir a esse desafio, mais do que
isso, propor ao governo um caminho concreto para que os anseios dos brasileiros
e mais próximo dos cearenses sejam atendidos. Essa é a missão de governo quando
urge responsabilidade concreta. Como o estado da esperança que está imbuída
entre nós poderíamos agregar histórias exemplares de inclusão social, de
desenvolvimento, de melhoria na qualidade de vida dos cidadãos, sem isenção do
malefício da corrupção. Mas pode fazer muito se os recursos e os poderes não
fossem tão centralizados na União. Uma alternativa um novo pacto federativo,
antes “ensaiado” e por questões do corporativismo irracional ainda não saiu do
papel. Certamente urge lutar pelas mudanças que hoje dependem das demais
esferas. Se não: a solução dos problemas que estão à nossa frente; a soberania
do voto, que tenha destino às próximas eleições de outubro.
Antônio Scarcela
Jorge.
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