quinta-feira, 24 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 'QUINTA-FEIRA', 24 DE JULHO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

O CAOS NA SAÚDE DO BRASIL.

Nobres:
Pesquisas nacionais enquadram a saúde e reproduzem o mesmo quadro, apenas ratificam o que já é percebido no dia a dia, nos postos, nas emergências, nos hospitais. A amostragem, feita como levantamento complementar de recente pesquisa de intenção de voto em nível de candidaturas presidencial, conflita que a saúde no Ceará, vai muito bem obrigada, a “grau de atendimento de primeiro mundo”. Mas na realidade é uma lastima, para se constatar adentrem em hospitais, ambulatórios e similares do Estado, incapaz de qualificar-se dentre as unidades da federação brasileira. No que se concerne aos outros 24 estados brasileiros, onde a população se torna sensível aos conceitos humanos e nunca de subserviência política, decorremos para se tornar um alerta poderoso a quem pretende ocupar cargos públicos. Saúde pública é pelo que prevê a legislação, um serviço essencial com claras atribuições da União, dos Estados e dos municípios. Mas o que se vê, enquanto a estrutura se degrada, é a repetida tentativa de transferência de responsabilidades. Ações específicas, como a que fortaleceu os primeiros atendimentos com a contratação de médicos estrangeiros, são importantes, mas insuficientes. A população continua a se queixar das filas de espera para atendimento básico e para cirurgias, da falta de especialistas, dos hospitais lotados e das carências de equipamentos e instalações de boa parte da rede de assistência. Assim se configura o  cenário da precária gestão do SUS, que desperdiça recursos ainda insuficientes para as demandas nacionais. Está provado, por uma série de estudos, que o Brasil aplica menos em saúde pública do que muitos de seus vizinhos e outras nações em estágio de desenvolvimento similar. Mas também é notório que toda a estrutura do sistema deve ser reavaliada. Pelo menos o segmento racional merece que as propostas dos candidatos para o setor sejam menos vagas e mais esclarecedoras, para que os deveres de cada ente federativo não continuem motivando um infindável jogo de empurra, até o gosto do sadismo político de nossa gente.

Antônio Scarcela Jorge.

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