COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
O
CAOS NA SAÚDE DO BRASIL.
Nobres:
Pesquisas
nacionais enquadram a saúde e reproduzem o mesmo quadro, apenas ratificam o que
já é percebido no dia a dia, nos postos, nas emergências, nos hospitais. A
amostragem, feita como levantamento complementar de recente pesquisa de
intenção de voto em nível de candidaturas presidencial, conflita que a saúde no
Ceará, vai muito bem obrigada, a “grau de atendimento de primeiro mundo”. Mas
na realidade é uma lastima, para se constatar adentrem em hospitais,
ambulatórios e similares do Estado, incapaz de qualificar-se dentre as unidades
da federação brasileira. No que se concerne aos outros 24 estados brasileiros,
onde a população se torna sensível aos conceitos humanos e nunca de
subserviência política, decorremos para se tornar um alerta poderoso a quem
pretende ocupar cargos públicos. Saúde pública é pelo que prevê a legislação,
um serviço essencial com claras atribuições da União, dos Estados e dos
municípios. Mas o que se vê, enquanto a estrutura se degrada, é a repetida
tentativa de transferência de responsabilidades. Ações específicas, como a que
fortaleceu os primeiros atendimentos com a contratação de médicos estrangeiros,
são importantes, mas insuficientes. A população continua a se queixar das filas
de espera para atendimento básico e para cirurgias, da falta de especialistas,
dos hospitais lotados e das carências de equipamentos e instalações de boa
parte da rede de assistência. Assim se configura o cenário da precária
gestão do SUS, que desperdiça recursos ainda insuficientes para as demandas
nacionais. Está provado, por uma série de estudos, que o Brasil aplica menos em
saúde pública do que muitos de seus vizinhos e outras nações em estágio de
desenvolvimento similar. Mas também é notório que toda a estrutura do sistema
deve ser reavaliada. Pelo menos o segmento racional merece que as propostas dos
candidatos para o setor sejam menos vagas e mais esclarecedoras, para que os
deveres de cada ente federativo não continuem motivando um infindável jogo de
empurra, até o gosto do sadismo político de nossa gente.
Antônio
Scarcela Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário