terça-feira, 15 de julho de 2014

INSTABILIDADE ECONÔMICA - INFLAÇÃO PRESENTE

 MEDICAMENTOS MAIS CAROS PRESSIONAM INFLAÇÃO.

A alta de 3,72% no preço dos medicamentos foi um dos fatores que puxou o avanço de 1,7% do IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade) ao longo do segundo trimestre de 2014. O índice, responsável pela variação dos produtos consumidos pelas famílias compostas por indivíduos com mais de 60 anos de idade, foi divulgado nesta segunda-feira (24), pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e teve como principal alta o grupo de saúde e cuidados pessoais.

No trimestre, o resultado apresentado pela inflação da terceira idade ficou acima dos 1,64 registrados pelo índice que mede a variação dos preços para todas as faixas etárias, calculado pela mesma FGV.

No acumulado de 12 meses, porém, o IPC-3i acumula alta de 6,42%, variação abaixo da taxa acumulada pelo IPC-BR, que foi de 6,55%, no mesmo período.

Na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, a taxa do índice mostra recuo de 0,6%, passando de 2,30% para 1,70%. O resultado foi influenciado pelos preços mais baixos em quatro das oito classes de despesa analisadas, com principal contribuição vinda do grupo Alimentação (de 4,31% para 1,31%). O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi hortaliças e legumes, que variou -7,70%, no segundo trimestre, ante 30,42%, no anterior.

Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i entre um semestre e outro, os grupos: Educação, Leitura e Recreação (de 3,69% para 0,11%), Transportes (de 1,59% para 0,76%) e Despesas Diversas (de 3,60% para 2,46%).

Em contrapartida, as classes Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,37% para 2,73%), Vestuário (de 0,71% para 1,92%) e Habitação (de 2,13% para 2,16%) tiveram altas no mesmo período.
O grupo Comunicação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração. As principais influências para a estabilidade partiram dos itens tarifa de telefonia residencial (de -0,51% para -0,10%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 1,52% para 0,54%).

Fonte: Agência Brasil.


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