Scarcela Jorge.
EDUCAR PRECISA CRESCER A
SOCIEDADE.
Nobres:
Ao
instar perfeitamente que a sociedade formatou em sentido impar que a educação
seja efetivamente o ponto colimado para desenvolver o nosso país. A unanimidade
se concretiza que o mundo da política, com um tipo de certeza que certas
pessoas apresentam em relação a suas próprias opiniões. Que isto ocorra com a
religião, vá lá. Afinal de contas, se trata de um terreno em que não se pode e
nem imagino que alguém pretenda provar coisa alguma.
O mundo da política, não
obstante, nada tem a ver com a fé. Quando a fé se mistura à política, corremos
o risco de terminar baralhados, entre outras coisas principalmente as sem
consistências. Somos partidários dos que defendem que a moralidade tem uma base
objetiva. Valores é objeto de aprendizado, geração após geração. Experimentos
de democracia deliberativa, que reúnem cidadãos com visões divergentes, em um
diálogo franco e profundo, demonstram sempre o mesmo resultado: as pessoas
tendem a uma racionalidade comum, a produzir consensos sobre questões que antes
faziam delas inimigas. Tomemos um exemplo do debate sobre a democracia. É
verdade que não sabemos tudo sobre o tema, e sempre será assim. Mas já sabemos
muita coisa. Sabemos que ela supõe o reconhecimento do pluralismo político, a
liberdade de expressão, de imprensa, o direito de eleger os governantes em
eleições competitivas. Estes elementos não nos darão uma boa base para dizer
que a democracia, nos Estados Unidos, é melhor do que no Brasil. Mas fazem com
que distinguir uma democracia de uma ditadura seja tão fácil distinguir o
obvio. A política envolve temas complexos, ainda que nos induza ao juízo rápido
e à simplificação. Governos tratam de política fiscal, da concessão de
aeroportos e rodovias, do regime de exploração do petróleo. Escassez de
recursos, deficiências na formação e no aperfeiçoamento dos professores, baixos
salários do magistério e degradação de prédios e equipamentos não podem ser
obstáculos à participação das comunidades na vida das escolas. Pelo contrário,
são muitos os casos em que atitudes participativas ajudaram a atender demandas
que a estrutura institucional não consegue contemplar O foco é essencialmente a
escola pública, que uma educação plena e eficiente deve ser assegurada pelos
governos, como possibilidade concreta de redução das desigualdades sociais. Mas
os resultados dessa escola pública somente serão efetivos se os pais e os
organismos comunitários forem cúmplices de gestores, professores e demais
servidores da educação. Ressalte-se que a participação não deve ter a pretensão
de concorrer com os profissionais da área ou substituir suas atribuições. A
adesão das comunidades aos projetos da escola, nas mais singelas tarefas e
responsabilidades, é complementar. Tal participação se revela na presença dos
pais na escola, no acompanhamento do aprendizado dos filhos em casa e no
compartilhamento de angústias e projetos comuns a todas as famílias. O Brasil
tais discussões são necessárias em relevo existir um pacto de cumplicidade
comunitária, para que a educação vá além do que se ensina e se aprende numa
sala de aula. Este será pleno o desenvolvimento cultural de um povo que aspira
ser a grande potência no futuro.
Antônio
Scarcela Jorge.
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