quinta-feira, 31 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUINTA-FEIRA, 31 DE JULHO DE 2014

 COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

EDUCAR PRECISA CRESCER A SOCIEDADE.
Nobres:
Ao instar perfeitamente que a sociedade formatou em sentido impar que a educação seja efetivamente o ponto colimado para desenvolver o nosso país. A unanimidade se concretiza que o mundo da política, com um tipo de certeza que certas pessoas apresentam em relação a suas próprias opiniões. Que isto ocorra com a religião, vá lá. Afinal de contas, se trata de um terreno em que não se pode e nem imagino que alguém pretenda provar coisa alguma. 
O mundo da política, não obstante, nada tem a ver com a fé. Quando a fé se mistura à política, corremos o risco de terminar baralhados, entre outras coisas principalmente as sem consistências. Somos partidários dos que defendem que a moralidade tem uma base objetiva. Valores é objeto de aprendizado, geração após geração. Experimentos de democracia deliberativa, que reúnem cidadãos com visões divergentes, em um diálogo franco e profundo, demonstram sempre o mesmo resultado: as pessoas tendem a uma racionalidade comum, a produzir consensos sobre questões que antes faziam delas inimigas. Tomemos um exemplo do debate sobre a democracia. É verdade que não sabemos tudo sobre o tema, e sempre será assim. Mas já sabemos muita coisa. Sabemos que ela supõe o reconhecimento do pluralismo político, a liberdade de expressão, de imprensa, o direito de eleger os governantes em eleições competitivas. Estes elementos não nos darão uma boa base para dizer que a democracia, nos Estados Unidos, é melhor do que no Brasil. Mas fazem com que distinguir uma democracia de uma ditadura seja tão fácil distinguir o obvio. A política envolve temas complexos, ainda que nos induza ao juízo rápido e à simplificação. Governos tratam de política fiscal, da concessão de aeroportos e rodovias, do regime de exploração do petróleo. Escassez de recursos, deficiências na formação e no aperfeiçoamento dos professores, baixos salários do magistério e degradação de prédios e equipamentos não podem ser obstáculos à participação das comunidades na vida das escolas. Pelo contrário, são muitos os casos em que atitudes participativas ajudaram a atender demandas que a estrutura institucional não consegue contemplar O foco é essencialmente a escola pública, que uma educação plena e eficiente deve ser assegurada pelos governos, como possibilidade concreta de redução das desigualdades sociais. Mas os resultados dessa escola pública somente serão efetivos se os pais e os organismos comunitários forem cúmplices de gestores, professores e demais servidores da educação. Ressalte-se que a participação não deve ter a pretensão de concorrer com os profissionais da área ou substituir suas atribuições. A adesão das comunidades aos projetos da escola, nas mais singelas tarefas e responsabilidades, é complementar. Tal participação se revela na presença dos pais na escola, no acompanhamento do aprendizado dos filhos em casa e no compartilhamento de angústias e projetos comuns a todas as famílias. O Brasil tais discussões são necessárias em relevo existir um pacto de cumplicidade comunitária, para que a educação vá além do que se ensina e se aprende numa sala de aula. Este será pleno o desenvolvimento cultural de um povo que aspira ser a grande potência no futuro.
Antônio Scarcela Jorge.


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