COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
COMPROMETER-SE COM O POVO.
Nobres:
O Planalto parece se deu conta da
gravidade do estado da saúde pública. Mas, por enquanto, as mudanças são
percebidas mais por meio de iniciativas polêmicas, como o programa Mais Médico,
que importou profissionais cubanos para suprir deficiência numérica nos
pequenos centros populacionais do país. Por outro lado ainda persiste o medo
nas ruas e os professores continuam longe de ter “o salário de um deputado e o
prestígio de um jogador de futebol” e a simples diária de um prefeito que a
qualquer pretexto se desloca de seu município, maior que o valor do piso salarial
da ultima categoria mencionada. O Congresso preocupou-se em impor menos rigor a
crimes envolvendo corrupção, tornou suas votações controvertidas em função de
dar proteção a seus Pares. Mais a priore do contexto político brasileiro
continua devendo uma reforma política ampla. Ampla o suficiente para levar os
eleitores a recuperar a confiança perdida em seus representantes escolhidos pelo
voto. Apesar da representação de toda sociedade. Depois de junho de 2013,
porém, o relacionamento entre instituições públicas e privadas com seus
públicos, nelas incluídas a própria mídia, nunca mais será o mesmo. O legado
das manifestações populares terá mais consistência se contribuir para reforçar
a cidadania e a ética entre os brasileiros. Pena que a outra porção da
sociedade que habita no interior, por arras, sente a ausência dos setores de
base, principalmente a saúde, “justificada” de forma natural e com muita
ironia, sempre na ânsia - que o poder é eterno - em função de um “acerto” por
interação da “peita” de consciências sejam convictos por esta relação imperiosa
e escandalosa venha instar pela inconsequente sobrevivência.
Antônio Scarcela Jorge.
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