quarta-feira, 30 de julho de 2014

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

A SECA.




Nobres:
Terminado o ciclo das chuvas que infelizmente não veio frustrando a expectativa e ansiedade do povo nordestino especialmente o Ceará em relação às previsões de chuvas para este ano, infelizmente consolidadas nos três últimos anos de seca. A invalidação climática é um drama que vai além dos discursos sobre a importância da produção de alimentos para a sociedade. Principalmente quando os prejudicados são exceções a exemplo das ultimas temporadas em alusão. Os produtores, esses sim é a única fonte ativa e que disponibiliza o trabalho em sua essência, têm pouca força para reivindicar socorro e normalmente acabam amargando o prejuízo da insegurança da atividade isoladamente, como se fossem culpados pela falta de chuva. As analises evidenciam que o semiárido sofre permanente a estiagem resulta para os agricultores em ano de seca, boa parte desse esforço, que representa anos de suor, se evapora. A agonia em meio ao solo arde na pele das famílias de produtores queimadas pelo sol e pelo calor que jamais deixou de conviver com o nosso sofrido clima: agora; de janeiro a janeiro. O pior é a escasseeis d’água nos sistemas de abastecimento para as redes da cidade proveniente das fontes diversificadas onde o colapso tornou-se impendente, principalmente em Nova-Russas, onde negligenciaram nas ações que estavam sendo previstas para que “cognominamos” de calamidade gerencial.  Neste momento todos os segmentos da sociedade só têm em uma saída, impor ao governo trazer solução e vontade de gestão. Exigir das autoridades pertinentes que eleja a prioridade de subsistência da seca numa região sem infraestrutura. Parece exagero, mas todo ano os cearenses que se fazem a mesma pergunta: Cadê os investimentos para levantar infraestrutura no sentido de minimizar as implicações da seca? No decurso de uma “interminável” temporada de estiagem só imputamos fé nos políticos com promessas mirabolantes num jogo incessante em atender interesses eleitoreiros difíceis de que acreditar por sucessão de palavras, atos e a natural omissão. Mas, algumas questões merecem respostas e ações, também do próprio povo. Mudar o atual estado de inercia que toma a sociedade em relação aos políticos que há mais de um século de geração a geração revestido que de promessas consequentemente prognosticamos aos costumes dos políticos que promovem atos paliativos exercitam por vez a sobrevivência política e empresarial retomando a “industrialização da seca”.
Antônio Scarcela Jorge.

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