COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
Nobres:
O pulsor de uma sociedade é a
educação, que não é assegurada em toda plenitude gera a estupidez, desencadeia
a violência, entre outros cancerígenos da política contribuindo para formação
dos péssimos políticos como acontece no Brasil e uns cem números de malefícios
presenteados a sociedade. Nesta linha de análise, averiguamos: Qual é o futuro
de nossos jovens estudantes no momento atual? O desempenho dos estudantes do
Brasil na avaliação de 65 nações do Programa Internacional de Avaliação dos
Estudantes, do qual participaram 510 mil jovens, sendo 19.877 brasileiros,
mostrou que estamos mal. Não alcançamos o mínimo de 500 pontos necessários,
ficamos em 58º lugar em matemática, com 391 pontos, 55º lugar em leitura, com
410 pontos, e na 59ª posição em ciências, com 405 pontos. Nossos estudantes
tiveram grandes dificuldades em raciocínio lógico. Os estudantes de China,
Japão ou Coreia do Sul tiveram os melhores desempenhos não somente em
matemática, como também em leitura e ciências. Alcançar 600 pontos é sinal de
que os estudantes dominam habilidades refinadas fundamentais para executar as
tarefas do dia a dia. Para o Brasil, as falhas apontadas foram: a discrepância
entre a receita do país e o investimento em educação, a repetência dos alunos,
a forma como a matemática é ensinada e a falta de estímulo aos professores. É
notável a diferença da educação com o Oriente. A matemática é ensinada para que
os estudantes não apenas reproduzam um cálculo feito pelo professor, mas também
saibam o porquê daquele cálculo e o que levou àquele resultado. A criança
brasileira estuda em média cinco horas por dia, enquanto as crianças orientais
estudam o dobro de horas, além disso, cerca de 80% das crianças têm atividades
particulares de reforço em inglês, matemática e ciências. Como resultado, cerca
de 80% dessas crianças atingem a universidade. No Brasil, apenas 18% das
crianças chegam às universidades. Na Coreia do Sul, os professores do Ensino
Fundamental ganham cerca de US$ 6 mil por mês. Todos têm curso superior e estão
em permanente avaliação.
Antônio Scarcela Jorge.
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