segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

REFORMA MINISTERIAL - BRASIL DOS "LARANJAS" -QUEM MANDA É ELE

 POLÍTICA.
De Ministérios

REFORMA DEVE SAIR EM DUAS ETAPAS.

Brasília. A pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a presidente Dilma Rousseff ponha políticos aliados no lugar dos ministros que sairão para disputar cargos eletivos em 2014 deverá fazer com que a reforma ministerial se dê em duas etapas, a primeira em janeiro e a segunda do fim de março para o início de abril.

A solução, que dá mais tempo para Lula e Dilma negociarem com os partidos da base aliada os nomes que preencherão as vagas nos ministérios, aumenta também o risco de atritos nos partidos que sustentam o governo no Congresso e que deverão formar a aliança que marchará unida pela reeleição da presidente. O PMDB, por exemplo, exige uma solução rápida para o Ministério da Integração Nacional, cargo para o qual escolheu o senador Vital do Rego (PB). O PDT corre o risco de perder a vaga no Ministério do Trabalho caso não diga até janeiro que ficará na coligação de apoio a Dilma.

A reforma em duas etapas servirá ainda para que Dilma Rousseff procure equacionar problemas regionais que envolvem os ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), por exemplo, que tem sofrido uma série de ataques por parte do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que será candidato ao governo de São Paulo, ocorrerá o contrário. Padilha ainda é pouco conhecido entre os eleitores paulistas. Por isso, Dilma Rousseff deverá segurá-lo ao máximo no ministério. Até o fim do prazo para sua saída do ministério, Padilha aparecerá cada vez mais à frente de programas de apelo popular que podem render votos.

De acordo com auxiliares da presidente, ela tem consciência de que a demora na reforma provoca problemas na base.

Fonte: Agência Brasil.


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