sábado, 14 de dezembro de 2013

COMENTÁRIO DO COTIDIANO - SCARCELA JORGE - 14 DE DEZEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

O ACORDAR DO BRASILEIRO.

Nobres
Ainda não passaram diante da pluralidade dos protestos de inconformidade diante da insustentável condição da sociedade brasileira, despido das mais elementares condições de vida que requer mais responsabilidade de governo nas ações de segurança, saúde educação e mobilidade entre segmentos de atividades essenciais na vida cotidiana do cidadão. Eis a razão descontinua das manifestações que tem sentido comum e de forma especial dos grandes centros regionais do país que se reproduz e ganhou força, consistência e substância de uma autêntica cruzada de redenção nacional. Esse profundo clamor dos “excluídos de cidadania” se alastrou e dominou literalmente a política que nos governa. É a mais eloquente expressão do alto nível de insatisfação, da dramática condição de vida em que se encontra a sociedade trabalhadora por excelência que produz a riqueza e, é esmagado pelo peso de uma carga tributária sobre um humilde salário em termos generativos. O que se tornou comum a “promoção espontânea” dessas manifestações não foi e nem é, deflagrado por partido político nem facções ideológicas na busca do poder, tampouco por motivações religiosas. Em conseqüência ensejou despertar do político tido como “maquiavélico” padronizado pela ânsia de enganar a sociedade, se sentir subestimado e que branda ser a mobilização ‘desprovida de seus atos diabólicos, serem desorganizados e sem direção. – isso é que eles arrazoam! Na realidade os movimentos tem como combustível solar a indiferença e a ausência do Poder Público para a dura e dramática realidade do atual estado das coisas, o qual é determinado e imposto pelo governo. Esse movimento que se desencadeou em nível nacional, por força das suas vertentes naturais, está ao “abrir os olhos” mobilizando todos os segmentos da sociedade no sentido de provar que as atuais estruturas políticas, jurídicas e econômicas estão desatualizadas e fossilizadas. A democracia verdadeira é o regime de participação, de solidariedade social, regime comunitário, que atenda aos princípios éticos da sociedade. Esse é o paradigma para o qual precisamos a gente empenhar com todos os recursos disponíveis para alcançá-lo. Os movimentos se propagaram e se prever naturalmente como um “grande conflagração” em todo o território nacional, cujas labaredas ainda ameaçam engolfar o Congresso. E diante dos acontecimentos que se sucedem o governo, mesmo aparentemente insensível e insistente numa tese superada o que leva tomar medidas concretas e objetivas no sentido de encontrar solução rápida aos problemas responsáveis pela turbulência que ainda vive a sociedade brasileira. Continua a maioria dos políticos parlamentares que estão lá pela força do voto, que continue como o pensamento voltado para permanecer no poder, onde a sociedade agora mais consciente e participativa, também eliminará da vida pública esses facínoras que hoje ocupam espaço no cenário político nacional. O Brasil não tolera o artificialismo, a falta de ética e a corrupção até agora encastelada por figurões conhecidos do mundo político, padronizada pelo segmento por todas as esferas do poder se faz “mal” representar o País.

Antônio Scarcela Jorge.

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