COMENTÁRIO
Scarcela
Jorge.
O ACORDAR DO BRASILEIRO.
Nobres
Ainda não passaram
diante da pluralidade dos protestos de inconformidade diante da insustentável
condição da sociedade brasileira, despido das mais elementares condições de
vida que requer mais responsabilidade de governo nas ações de segurança, saúde
educação e mobilidade entre segmentos de atividades essenciais na vida
cotidiana do cidadão. Eis a razão descontinua das manifestações que tem sentido
comum e de forma especial dos grandes centros regionais do país que se reproduz
e ganhou força, consistência e substância de uma autêntica cruzada de redenção
nacional. Esse profundo clamor dos “excluídos de cidadania” se alastrou e
dominou literalmente a política que nos governa. É a mais eloquente expressão
do alto nível de insatisfação, da dramática condição de vida em que se encontra
a sociedade trabalhadora por excelência que produz a riqueza e, é esmagado pelo
peso de uma carga tributária sobre um humilde salário em termos generativos. O
que se tornou comum a “promoção espontânea” dessas manifestações não foi e nem
é, deflagrado por partido político nem facções ideológicas na busca do poder,
tampouco por motivações religiosas. Em conseqüência ensejou despertar do
político tido como “maquiavélico” padronizado pela ânsia de enganar a
sociedade, se sentir subestimado e que branda ser a mobilização ‘desprovida de
seus atos diabólicos, serem desorganizados e sem direção. – isso é que eles
arrazoam! Na realidade os movimentos tem como combustível solar a indiferença e
a ausência do Poder Público para a dura e dramática realidade do atual estado
das coisas, o qual é determinado e imposto pelo governo. Esse movimento que se
desencadeou em nível nacional, por força das suas vertentes naturais, está ao
“abrir os olhos” mobilizando todos os segmentos da sociedade no sentido de
provar que as atuais estruturas políticas, jurídicas e econômicas estão
desatualizadas e fossilizadas. A democracia verdadeira é o regime de
participação, de solidariedade social, regime comunitário, que atenda aos
princípios éticos da sociedade. Esse é o paradigma para o qual precisamos a
gente empenhar com todos os recursos disponíveis para alcançá-lo. Os movimentos
se propagaram e se prever naturalmente como um “grande conflagração” em todo o
território nacional, cujas labaredas ainda ameaçam engolfar o Congresso. E
diante dos acontecimentos que se sucedem o governo, mesmo aparentemente
insensível e insistente numa tese superada o que leva tomar medidas concretas e
objetivas no sentido de encontrar solução rápida aos problemas responsáveis
pela turbulência que ainda vive a sociedade brasileira. Continua a maioria dos
políticos parlamentares que estão lá pela força do voto, que continue como o
pensamento voltado para permanecer no poder, onde a sociedade agora mais
consciente e participativa, também eliminará da vida pública esses facínoras
que hoje ocupam espaço no cenário político nacional. O Brasil não tolera o
artificialismo, a falta de ética e a corrupção até agora encastelada por
figurões conhecidos do mundo político, padronizada pelo segmento por todas as
esferas do poder se faz “mal” representar o País.
Antônio Scarcela
Jorge.
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