quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A ARTE CÊNICA DE UM CONDENADO DO MENSALÃO

 TEATROLOGIA DO MENSALÃO. (O REVESSO)

“ENGANAÇÃO! NO PAÍS EM QUE O POVÃO ADORA SER ENGANADO”.

D e f e s a

Mensalão ´é farsa teatral´, diz Cunha.
O deputado federal fez uma comparação de sua condenação à história do líder sul-africano Mandela

Brasília Há quase três anos sem grandes intervenções no plenário da Câmara, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) deixou a reclusão ontem para se defender da condenação no mensalão sustentando que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma "peça teatral de farsa".

Ex-presidente da Câmara na época do escândalo do mensalão, em 2005, o deputado teria sido beneficiado pelo esquema para contratar uma das agências de Marcos Valério para atuar no Legislativo.

O petista disparou ataques ao STF, em especial ao presidente da corte e relator do processo, Joaquim Barbosa, dizendo que ele é um juiz que trabalha com informações seletivas. Mais uma vez, ele criticou a imprensa, reiterou sua inocência e negou que pensa em renunciar ao mandato se for pedida sua prisão.

"Eu sei o que fiz e o que não fiz. Eu nunca fiz nada de errado. E se tivesse que fazer, não faria aqui", disse. A fala foi interpretada por parte dos colegas como um grande ato de despedida. O petista apontou que precisava quebrar o "silencio obsequioso" para rebater as barbaridades e injustiças. "Sou mensaleiro de muitos anos. Passo por esse infortúnio desde 2005. Essa é uma prestação de contas aos meus 256 mil eleitores, aos senhores deputados e aos filiados do PT", afirmou o parlamentar.

Silêncio

E completou: "Fiz uma opção pelo silêncio, ele acaba aproximando a gente da gente mesmo. O político tem facilidade para falar, mas pouca para se ouvir. Só percebi isso quando fui arrasado por esse processo".

O deputado fez uma comparação de sua condenação à prisão à história do líder sul-africano Nelson Mandela, que lutou contra a discriminação racial e passou 27 anos na cadeia.

"Se o Mandela ficou 27 anos preso, longe de mim me comparar com o Mandela, eu suportarei também. Eu não quero é ficar sozinho lá. Quero que me mandem cartas", disse.

João Paulo Cunha foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Como ainda resta um recurso para ser analisado pelo Supremo, seu caso deve ser definido em 2014.

A maioria dos ministros do STF acolheu acusação da Procuradoria de que ele recebeu R$ 50 mil do esquema que desviou recursos públicos para abastecer a compra de apoio no Congresso durante o governo Lula.

Ex-presidente da Câmara na época do escândalo, em 2005, ele teria sido beneficiado pelo esquema para contratar uma das agências de Marcos Valério, operador do esquema, a SMP&B, para atuar na Câmara.

"Essa é uma luta que não vai terminar agora, com minha prisão do Zé (Dirceu) e do Genoino. Tem ingênuo do PT que diz que é bom acabar rápido com isso que a eleição está chegando. Ainda vou ficar muito tempo aqui".

Fonte: (texto na integra) Agência Brasil.

OPINIÃO

 - Político do comportamento como esse atrai o conceito de ser “um ator de novelas” péssimo em tudo por excelência, onde há atos que foram julgados por várias vezes pela Corte Suprema e a eles foram dados o direito e muito direito de defesa. Hoje se coloca como vítima “comparável a MANDELA” mais um dos atos de repugnância” ainda não se conscientizou que não passa de um marginal de alta periculosidade entranhada no seio da sociedade e que a justiça “excluiu” sua liberdade.

Do Blogueiro.






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