“ENGANAÇÃO! NO PAÍS EM QUE O POVÃO ADORA SER
ENGANADO”.
D e f e s a
Mensalão ´é farsa teatral´, diz Cunha.
O
deputado federal fez uma comparação de sua condenação à história do líder
sul-africano Mandela
Brasília Há quase três anos sem
grandes intervenções no plenário da Câmara, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP)
deixou a reclusão ontem para se defender da condenação no mensalão sustentando
que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma "peça teatral
de farsa".
Ex-presidente da Câmara na época
do escândalo do mensalão, em 2005, o deputado teria sido beneficiado pelo
esquema para contratar uma das agências de Marcos Valério para atuar no
Legislativo.
O petista disparou ataques ao
STF, em especial ao presidente da corte e relator do processo, Joaquim Barbosa,
dizendo que ele é um juiz que trabalha com informações seletivas. Mais uma vez,
ele criticou a imprensa, reiterou sua inocência e negou que pensa em renunciar
ao mandato se for pedida sua prisão.
"Eu sei o que fiz e o que
não fiz. Eu nunca fiz nada de errado. E se tivesse que fazer, não faria
aqui", disse. A fala foi interpretada por parte dos colegas como um grande
ato de despedida. O petista apontou que precisava quebrar o "silencio
obsequioso" para rebater as barbaridades e injustiças. "Sou
mensaleiro de muitos anos. Passo por esse infortúnio desde 2005. Essa é uma
prestação de contas aos meus 256 mil eleitores, aos senhores deputados e aos
filiados do PT", afirmou o parlamentar.
Silêncio
E completou: "Fiz uma opção
pelo silêncio, ele acaba aproximando a gente da gente mesmo. O político tem
facilidade para falar, mas pouca para se ouvir. Só percebi isso quando fui
arrasado por esse processo".
O deputado fez uma comparação de
sua condenação à prisão à história do líder sul-africano Nelson Mandela, que
lutou contra a discriminação racial e passou 27 anos na cadeia.
"Se o Mandela ficou 27 anos
preso, longe de mim me comparar com o Mandela, eu suportarei também. Eu não
quero é ficar sozinho lá. Quero que me mandem cartas", disse.
João Paulo Cunha foi condenado a
9 anos e 4 meses de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de
peculato (desvio de dinheiro público), corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Como ainda resta um recurso para ser analisado pelo Supremo, seu caso deve ser
definido em 2014.
A maioria dos ministros do STF
acolheu acusação da Procuradoria de que ele recebeu R$ 50 mil do esquema que
desviou recursos públicos para abastecer a compra de apoio no Congresso durante
o governo Lula.
Ex-presidente da Câmara na época
do escândalo, em 2005, ele teria sido beneficiado pelo esquema para contratar
uma das agências de Marcos Valério, operador do esquema, a SMP&B, para
atuar na Câmara.
"Essa é uma luta que não vai
terminar agora, com minha prisão do Zé (Dirceu) e do Genoino. Tem ingênuo do PT
que diz que é bom acabar rápido com isso que a eleição está chegando. Ainda vou
ficar muito tempo aqui".
Fonte: (texto na
integra) Agência Brasil.
OPINIÃO
- Político do comportamento como
esse atrai o conceito de ser “um ator de novelas” péssimo em tudo por
excelência, onde há atos que foram julgados por várias vezes pela Corte Suprema
e a eles foram dados o direito e muito direito de defesa. Hoje se coloca como
vítima “comparável a MANDELA” mais um dos atos de repugnância” ainda não se
conscientizou que não passa de um marginal de alta periculosidade entranhada no
seio da sociedade e que a justiça “excluiu” sua liberdade.
Do Blogueiro.
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