terça-feira, 10 de dezembro de 2013

COMENTÁRIO - SCARCELA JORGE - 10 DE DEZEMBRO DE 2013

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.

MOVIMENTOS QUE ABOMINA A SOCIEDADE.
Nobres:
A patuscada e a aberração aceitam, às vezes, o indumento de festa e fingem que aquilo é um baile de gala. Vamos expor em que o País através de segmentos tidos como “racionais e como sendo de “conjecturados intelectuais da moda” preservando a utopia natural da sua excessiva incoerência e de imaginação infértil, busca a opinião do povo, que muitos elementos  “diabolicamente” aderem, tudo é bom em matéria do mau, tem que ser implantado no Brasil. Contextualmente ocorre o mau exemplo, com a legalização da maconha num país vizinho ao nosso a festança que alguns já celebram por aqui, como se a loucura do vizinho fosse exemplo a imitar, e não uma perigosa tolice a evitar. Engraçado! Proíbe-se propaganda de cigarro na TV e rádio, os próprios maços advertem de que é cancerígeno, já não se fuma em locais fechados e todos concordam em que o tabaco é pernicioso e prejudicial. Mas há quem sugira legalizar a maconha, como se fosse algo benéfico a fazer parte do consumo diário, e não uma droga que cria dependência nos manipula e provoca mais danos do que o tabaco. O pretexto (travestido de “argumento”) é que a “legalização” terminará com a violência do narcotráfico. Ou seja: o mal estaria nas criminosas “gangs” do tráfico, não na essência do que é a maconha. A Cannabis em si seria saudável, quase uma dádiva divina, só que pervertida pela disputa violenta entre os traficantes. Esta falácia, ou reles mentira, esquece a essência perversa da droga, que escraviza pela dependência, altera o comportamento e afeta distintas funções orgânicas. A essência é que subjuga o traficante é apenas o vetor, o transmissor do mal. E se fosse possível legalizar a propagação do tifo, da AIDS ou da tuberculose, por acaso elas deixariam de ser doenças temíveis? E se legalizássemos o câncer, terminariam os problemas oncológicos? Estas perguntas absurdas se equivalem à fantasia tola de que a venda e uso legal da maconha põe fim à sua maldade intrínseca. A maconha não é só porta aberta para as drogas pesadas, da cocaína ao crack. Nem só o início de um perigoso romance em que a autodestruição espreita na esquina. O uso aumenta o risco de transtornos psicóticos, provoca ansiedade e agressividade, perda de memória, letargia no raciocínio e na volição. Desvanece o erotismo e está relacionada à depressão e esquizofrenia. É caminho para o transtorno mental definitivo. Portanto, não pode ser encarada como bem econômico de produção, tal qual plantar arroz e soja, criar reses ou fundir aço. De que lado estamos? Pode até haver opção entre o bom e o mau, mas não há opção entre o bem e o mal. A neutralidade só existe para as coisas neutras insípidas, incolores, inodoras e destituídas de sentido. De que lado estamos? Pode-se admirar ou detestar um livro, uma doutrina ou obra de arte. Pode-se gostar ou não do sabor de um alimento. Mas indagamos! quando vemos à nossa frente o vício e a perversão, a dependência e o delito, devemos escolher de que lado estamos? Ou já sabemos por antecipação. Assim, não serve de modelo a um país continental em que a vulgaridade ignorante domina boa parte dos nossos 200 milhões de habitantes. Nem é “vanguarda” (como chegam a dizer) por legalizar a droga e criar por lá o Instituto de Regulamentação e Controle da Cannabis, mais um órgão para a burocracia se deleitar, deitar e rolar num país entulhado de inúteis funcionários públicos. É a vitória da “burrocracia”, com dois erres! De que lado estamos? Convidamos a todos a pensar. Em especial aos jornalistas e “formadores de opinião”. E até aos políticos, que há muito nada pensam, ou só pensam nas próprias pequenezes. E a quem não queira pensar, permito-me sugerir um beijo de maconha. Se pousar os lábios num lábio com sabor e odor a maconha, irá acordar-se e vai pensar! Interessante esse intempestivo provocará debates e certamente dirão segmentos de nossa sociedade, inclusive autoridades que a solução dos problemas decorrerá com a legalização da maconha e que será um atalho para transferir atribuições em prol do próprio “senembu.”
Antônio Scarcela Jorge.



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