COMENTÁRIO
Scarcela Jorge.
MOVIMENTOS QUE ABOMINA A SOCIEDADE.
Nobres:
A patuscada e a aberração aceitam,
às vezes, o indumento de festa e fingem que aquilo é um baile de gala. Vamos
expor em que o País através de segmentos tidos como “racionais e como sendo de “conjecturados
intelectuais da moda” preservando a utopia natural da sua excessiva incoerência
e de imaginação infértil, busca a opinião do povo, que muitos elementos “diabolicamente” aderem, tudo é bom em matéria
do mau, tem que ser implantado no Brasil. Contextualmente ocorre o mau exemplo,
com a legalização da maconha num país vizinho ao nosso a festança que alguns já
celebram por aqui, como se a loucura do vizinho fosse exemplo a imitar, e não
uma perigosa tolice a evitar. Engraçado! Proíbe-se propaganda de cigarro na TV
e rádio, os próprios maços advertem de que é cancerígeno, já não se fuma em
locais fechados e todos concordam em que o tabaco é pernicioso e prejudicial.
Mas há quem sugira legalizar a maconha, como se fosse algo benéfico a fazer
parte do consumo diário, e não uma droga que cria dependência nos manipula e
provoca mais danos do que o tabaco. O pretexto (travestido de “argumento”) é
que a “legalização” terminará com a violência do narcotráfico. Ou seja: o mal
estaria nas criminosas “gangs” do tráfico, não na essência do que é a maconha.
A Cannabis em si seria saudável, quase uma dádiva divina, só que pervertida
pela disputa violenta entre os traficantes. Esta falácia, ou reles mentira,
esquece a essência perversa da droga, que escraviza pela dependência, altera o
comportamento e afeta distintas funções orgânicas. A essência é que subjuga o
traficante é apenas o vetor, o transmissor do mal. E se fosse possível
legalizar a propagação do tifo, da AIDS ou da tuberculose, por acaso elas
deixariam de ser doenças temíveis? E se legalizássemos o câncer, terminariam os
problemas oncológicos? Estas perguntas absurdas se equivalem à fantasia tola de
que a venda e uso legal da maconha põe fim à sua maldade intrínseca. A maconha não
é só porta aberta para as drogas pesadas, da cocaína ao crack. Nem só o início
de um perigoso romance em que a autodestruição espreita na esquina. O uso
aumenta o risco de transtornos psicóticos, provoca ansiedade e agressividade,
perda de memória, letargia no raciocínio e na volição. Desvanece o erotismo e
está relacionada à depressão e esquizofrenia. É caminho para o transtorno
mental definitivo. Portanto, não pode ser encarada como bem econômico de
produção, tal qual plantar arroz e soja, criar reses ou fundir aço. De que lado
estamos? Pode até haver opção entre o bom e o mau, mas não há opção entre o bem
e o mal. A neutralidade só existe para as coisas neutras insípidas, incolores,
inodoras e destituídas de sentido. De que lado estamos? Pode-se admirar ou
detestar um livro, uma doutrina ou obra de arte. Pode-se gostar ou não do sabor
de um alimento. Mas indagamos! quando vemos à nossa frente o vício e a
perversão, a dependência e o delito, devemos escolher de que lado estamos? Ou
já sabemos por antecipação. Assim, não serve de modelo a um país continental em
que a vulgaridade ignorante domina boa parte dos nossos 200 milhões de
habitantes. Nem é “vanguarda” (como chegam a dizer) por legalizar a droga e
criar por lá o Instituto de Regulamentação e Controle da Cannabis, mais um
órgão para a burocracia se deleitar, deitar e rolar num país entulhado de
inúteis funcionários públicos. É a vitória da “burrocracia”, com dois erres! De
que lado estamos? Convidamos a todos a pensar. Em especial aos jornalistas e
“formadores de opinião”. E até aos políticos, que há muito nada pensam, ou só
pensam nas próprias pequenezes. E a quem não queira pensar, permito-me
sugerir um beijo de maconha. Se pousar os lábios num lábio com sabor e odor a
maconha, irá acordar-se e vai pensar! Interessante esse intempestivo provocará
debates e certamente dirão segmentos de nossa sociedade, inclusive autoridades
que a solução dos problemas decorrerá com a legalização da maconha e que será
um atalho para transferir atribuições em prol do próprio “senembu.”
Antônio Scarcela Jorge.
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