ARTIGO
DE SEGUNDA
Antônio Bezerra Campos
A PALAVRA E O SILÊNCIO
Hoje, segunda-feira, dia de não
sei quê. Ontem, domingo, fiquei sabendo já tarde, tratava-se do dia da família.
Foi numa postagem da minha amiga Dagmar Guimaraes Guerra, neste face, que soube da
efeméride, quando tentava passar-lhe outra, já era noite, portanto. Aproveitei
da insônia que me é fiel companheira, para refletir e ponderar, repensar minhas
atitudes, tentar controlar minhas emoções e ímpetos, seja pela comunicação com
palavras explícitas, ainda que metaforicamente colocadas, seja pela ausência
delas, representada pelo silêncio. Nem por isso, como sempre, procuro não
incorrer no pecado da omissão, preferindo, sempre, arriscar uma palavra em
busca da harmonia a alimentar o silêncio mórbido, que se instala em detrimento
das melhores formas de relacionamento. E, à falta do sono e de algo ou alguém
que o provocasse, das elucubrações da madruga restou à certeza da importância
dessa sociedade, dessa entidade, desse núcleo chamado família. Então, quem
tiver família, que a proteja e dê amor. Quem não a tiver, constitua.
E que unam-se em harmonia o
silêncio e a palavra.
PS: A rigor não iria escrever
nada, mas precisei desabafar. E foi providencial que escrevesses estas linhas,
pois que se assim não fizesse , estaria indo de encontro à minha convicção.
*Antônio Bezerra Campos
Advogado – Jornalista
Novarrussense – residente em Brasília DF.
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