terça-feira, 10 de dezembro de 2013

MATÉRIA DE JORNAL DF. - ANTÔNIO BEZERRA CAMPOS


ARTIGO DE SEGUNDA

Antônio Bezerra Campos

A PALAVRA E O SILÊNCIO

Hoje, segunda-feira, dia de não sei quê. Ontem, domingo, fiquei sabendo já tarde, tratava-se do dia da família. Foi numa postagem da minha amiga Dagmar Guimaraes Guerra, neste face, que soube da efeméride, quando tentava passar-lhe outra, já era noite, portanto. Aproveitei da insônia que me é fiel companheira, para refletir e ponderar, repensar minhas atitudes, tentar controlar minhas emoções e ímpetos, seja pela comunicação com palavras explícitas, ainda que metaforicamente colocadas, seja pela ausência delas, representada pelo silêncio. Nem por isso, como sempre, procuro não incorrer no pecado da omissão, preferindo, sempre, arriscar uma palavra em busca da harmonia a alimentar o silêncio mórbido, que se instala em detrimento das melhores formas de relacionamento. E, à falta do sono e de algo ou alguém que o provocasse, das elucubrações da madruga restou à certeza da importância dessa sociedade, dessa entidade, desse núcleo chamado família. Então, quem tiver família, que a proteja e dê amor. Quem não a tiver, constitua.
E que unam-se em harmonia o silêncio e a palavra.

PS: A rigor não iria escrever nada, mas precisei desabafar. E foi providencial que escrevesses estas linhas, pois que se assim não fizesse , estaria indo de encontro à minha convicção.

*Antônio Bezerra Campos
 Advogado – Jornalista
 Novarrussense – residente em Brasília DF.


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