Senador disse que vai ressarcir os cofres públicos pelo gasto com a
viagem.
Envolvido em mais uma polêmica após ter usado um avião
da Força Aérea Brasileira (FAB)
para fins particulares, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
defendeu austeridade com gastos
públicos nesta segunda-feira (23), durante pronunciamento em cadeia
nacional de rádio e televisão.
O peemedebista ainda inflou a
"agenda positiva" do Congresso
em resposta aos protestos de junho destacando a aprovação de matérias aprovadas
pelo Senado, mas que ainda não se tornaram leis porque esperam votação na
Câmara. Estão nessa situação, por exemplo, a proposta que transforma corrupção
em crime hediondo, a ficha limpa para o servidor público e o fim da
aposentadoria como "prêmio" para juízes e promotores punidos.
Renan afirmou que "2013
entrará para história como ano da mudança nas instituições" e
"amadurecimento da democracia". Ele disse ainda que as manifestações
que sacudiram as ruas pediram mais "eficiência, decência,
transparência", além de serviços públicos de qualidade.
Falando em nome do Congresso, o
senador afirmou que estava prestando contas e sustentou que os congressistas
deram respostas rápidas para "transformar o Brasil no Brasil que os
brasileiros querem". Ele apontou ainda que "a transparência e controle
social corrige erros, elimina vícios e aperfeiçoa distorções".
CARGOS BLOQUEADOS E FIM DO 13º E 14º
SALÁRIOS
O presidente também falou de
questões que estão em práticas como o fim
do pagamento do 13º e 14º salários para os congressistas, a
transformação em lei da aposentadoria especial para pessoas com deficiência, e
destacou a otimização de sua gestão no comando do Senado.
De acordo com Renan, mais de 600 cargos de indicações políticas
foram bloqueadas, novas
nomeações foram proibidas e teria ocorrido uma economia de mais de R$ 260
milhões.
O pronunciamento de Renan foi
gravado antes dele embarcar na quarta-feira passada de Brasília para Recife
(PE), onde passou por uma cirurgia para implante capilar e ainda uma correção
das pálpebras. O deslocamento foi feito com um avião da Força Aérea
Brasileira (FAB). Ao solicitar a viagem, ele informou que a motivação era
serviço. O decreto presidencial que
regulamenta o voo de autoridades não prevê
o uso para fins particulares.
VIAGEM
RECIFE: SENADOR VAI RESSARCIR OS COFRES PÚBLICOS
Após uma consulta a FAB, Renan
informou na noite desta segunda que vai ressarcir os cofres públicos pelo
gasto com a viagem. As autoridades podem usar voo da FAB por questões de
segurança e emergência médica,
serviço, e em deslocamentos para o local de residência permanente.
Renan mora em Maceió (AL), mas
como a coluna Painel da Folha de S.Paulo revelou na edição de anteontem, viajou
na noite de quarta-feira para Recife, onde submeteu-se a uma cirurgia para
implantar 10 mil fios de cabelo. A agenda oficial publicada no site do Senado
não registrava compromissos do peemedebista na capital pernambucana.
A consulta de Renan foi
direcionada ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito. Em nota, o
Comando da Aeronáutica informou que "abstraídas questões de mérito
relacionadas ao motivo da viagem o qual, embora declarado na solicitação, foge
à alçada deste Comando julgar".
O valor do ressarcimento ainda
será calculado pela FAB. Essa foi a segunda vez em que o presidente do Senado
foi flagrado usando uma aeronave da FAB para fins particulares. Em julho, Renan
foi a Trancoso (BA) para o casamento da filha do senador Eduardo Braga
(PMDB-AM).
Inicialmente, o peemedebista
mostrou resistência a desembolar o valor gasto com a viagem, mas diante da
polêmica e das críticas, o senador resolveu pagar R$ 32 mil aos cofres
públicos. Na época, a decisão foi tomada pelo presidente do Senado sem nenhuma
consulta ao Comando da Aeronáutica.
Fonte: Folhapress.
OPINIÃO
Chacota
do político para o povo.
NA LINGUAGEM POPULAR: “É MUITA CARA
DE PAU DESSE CORRUPTO; CARACTERÍSTICA DA REPRESENTAÇÃO POLÍTICA NAS ÚLTIMAS
SEIS DÉCADAS NO ESTADO DE ALAGOAS”. TALVEZ, SERIA ELEITO VEREADOR EM ALGUM
MUNICÍPIO DO INTERIOR, QUE PADRONIZA AÇÃO COLIMADA COINCIDENTE DA “SUBSERVIÊNCIA”
COSTUMA DOS “INTERESSES BEM COMUNS”.
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