BC
ELEVA FATIA DÍVIDA DOLARIZADA A R$ 170 BI.
As vendas de dólares pelo Banco
Central (BC) no mercado futuro para tentar segurar a cotação da moeda fizeram a
dívida interna vinculada ao câmbio atingir o maior nível em mais de dez anos. A
dívida mobiliária (títulos em poder do público) interna indexada ao dólar
chegou a R$ 169,86 bilhões, em novembro. É o valor mais alto desde novembro de
2003, quando atingira R$ 173,52 bilhões.
Em termos percentuais, a fatia do
câmbio na dívida interna subiu de 7,85%, em outubro, para 8,61%, em novembro. É
a maior participação desde dezembro de 2004, quando alcançar 9,88%.
Apesar de não envolverem emissões de títulos, as operações de swap cambial tradicional, que equivalem às vendas de dólares no mercado futuro, interferem na composição da Dívida Pública Federal (DPF) conforme os critérios usados pelo Banco Central.
Pelos critérios do Tesouro Nacional, que desconsidera as operações de swap, a fatia do câmbio na dívida mobiliária interna ficou estável em 0,58% em novembro.
Apesar de não envolverem emissões de títulos, as operações de swap cambial tradicional, que equivalem às vendas de dólares no mercado futuro, interferem na composição da Dívida Pública Federal (DPF) conforme os critérios usados pelo Banco Central.
Pelos critérios do Tesouro Nacional, que desconsidera as operações de swap, a fatia do câmbio na dívida mobiliária interna ficou estável em 0,58% em novembro.
A proporção do câmbio na dívida
mobiliária interna tende a aumentar nos próximos meses por causa da decisão do
BC de estender, até junho de 2014, o programa de venda de dólares no mercado
futuro.
Desde agosto, o BC injeta US$ 500
milhões diariamente nos leilões de swap (funcionam como venda de dólares no
mercado futuro). A partir de janeiro, vai ofertar apenas US$ 200 milhões
diários.
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