COMENTÁRIO
Scarcela Jorge
ASSUNTOS
PLURAIS É DE ALTA COMPLEXIDADE PARA REQUER SAÍDAS.
Nobres:
O Brasil
das marmotas políticas se situa pela horrível tradição de seu povo em levar
vantagem em tudo quando num dia foi normatizado pela “propaganda” de cigarro
protagonizado pelo famoso Gerson – (canhotinha de ouro – um dos heróis do tri-
mundial de seleções). Na ânsia de enganar um segmento populacional do país; o
governo retirou a publicidade e nada de prático fez para conscientizar o povo
dos maléficos causados por uma droga legalizada e, ao contrário, cientistas de
renome (para mim, essencialmente aliados aos malefícios e se dizem modernos) incentivam
a legalidade da maconha, para sair da semilegalidade (a venda é aberta, desde
um lugar chamado cacrolândia) o centro maior da droga que é comercializada,
incentivando pela venda cujo investimento é um dos maiores e interessa o setor econômicas
estando às vistas das autoridades em que redes de televisão cotidianamente
mostram os expectadores. Essas centenas de núcleos organizados do crime formalmente
materializado que vai do trafico que aproveita menores em toda espécie e a
corrupção desfreada praticada principalmente por políticos de projeção em que o
Supremo procurou transparecer a verdadeira face de criminosos. Dentre as
contradições de premência que vivência a sociedade civil brasileira se torna
eloquente outras questões que os tornam desalentadoras. O País deverá dar uma
sacudida e prover modificações nos costumes da nossa gente, principalmente
empreender mudanças significativas que irão proceder a ações políticas que
deverão se determinar pela sociedade. Exemplificamo-nos: - Mesmo com as urnas eletrônicas,
essas caixas-pretas que não imprimem o voto e não permitem verificação independente,
mesmo com todo tipo de programa assistencialista, mesmo com o voto de legenda
que faz dos deputados efetivamente eleitos uma ínfima minoria e tudo o mais, os
políticos ainda têm algum medo do povo. Isso pôde ser visto com clareza na
retirada de vários itens do delirante projeto de Código Penal que foi votado
recentemente; o aborto continua como está e a “homofobia” ainda não é crime.
Afinal, tais projetos, ainda que alavancados pelas elites transnacionais que
distribuem fortunas em sua propaganda, são rejeitados pela avassaladora maioria
do eleitorado. Não que isso faça muita diferença prática: o poder, o dinheiro
envolvido e o cacife dos militantes a favor das causas ditas “progressistas”
faz com que sempre se arranje um jeitinho. Ora é uma lei disfarçando o aborto
de outra coisa, ora é uma decisão de juízes mais alinhados com as elites
internacionais que com o povo brasileiro, ora é uma “norma técnica” como aquela
com que José Serra fez dos médicos do SUS aborteiros. São maneiras de driblar a
vontade popular e fazer valer a vontade de alguns poucos, riquíssimos, que
procuram demolir o que resta da civilização que nos trouxe até aqui. Os efeitos
diretos e indiretos desta campanha antipovo fazem-se sentir na criminalidade
exacerbada pelo desarmamento das vítimas (reprovado nas urnas pela imensa
maioria da população, mas que continua firme e forte), pela quase legalização
do crack (não dá cadeia) e do furto (idem), e pelos programas
assistencialistas. Afinal, sem uma família estável, sem um modelo de
comportamento a seguir, a vida de viciado, alternando o êxtase absoluto da
droga com momentos de poder e adrenalina nos furtos cometidos para sustentar o
vício, passa a parecer uma excelente opção de vida para muitos rapazes que
poderiam estar trabalhando honestamente. Não que o Estado facilite isso, claro.
Em resumo, a condição administrativa do Brasil continua propositadamente
crítica. A única notícia boa é que algum medo do povo ainda existe entre nossos
empregados no Estado, e não foi desta vez, abertamente, que pioraram um pouco a
nossa vida. Quando será que veremos um Pais se desenvolvendo no aspecto moral?
Porém ainda existe a expectativa de dar geração a uma nova geração que se
presencia com capacidade de movimentar o seu alto poder de conscientização.
Ainda há tempo.
Antônio Scarcela Jorge.
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