Portuguesa vai fazer sua defesa
em cima de informações expostas no programa utilizado pelos clubes para ver
situação dos jogadores.
Após a Portuguesa achar uma "brecha" para utilizar em sua defesa no julgamento
do Pleno do STJD, no próximo dia 27, onde irá se valer de uma informação no
"BID da Suspensão", sistema usado por clubes para consultar quais
atletas estão suspensos por cartão ou punição do STJD, e implementado pela CBF,
a própria entidade reconheceu que há defasagem na atualização das informações
que são publicadas no programa. No caso de Héverton, que foi julgado no dia 6
de dezembro e condenado a dois jogos de suspensão, o sistema só foi atualizado
na terça-feira seguinte, dia 10. Como o jogador já havia cumprido um jogo de
suspensão e no programa seu nome constava como apto a jogar, o atleta foi escalado
contra o Grêmio. Porém, o certo seria ele ficar mais um jogo sem ser
relacionado, o que acarretou na punição imposta pelo STJD e que culminou no
rebaixamento da Lusa.
Apesar de admitir a defasagem do
sistema, a CBF se exime de toda responsabilidade no caso, se fazendo valer do
parágrafo primeiro do artigo 57 do Regulamento Geral das Competições, o qual
diz que o clube não pode depender da entidade para controlar a condição de jogo
dos atletas. A entidade ainda alega não ter condições de controlar todas as
punições pelo país e, no caso das punições do STJD, a informação só é
atualizada depois que o resultado do julgamento chega à CBF, e não na hora em
que sai o veredicto.
Entretanto, o documento enviado
pela Diretoria de Competições orienta os clubes a se informarem sobre
advertências e punições do STJD pelo programa implementado pela CBF. O
"BID da Suspensão" entrou em vigor, em definitivo, no dia 1 de setembro
desse ano.
Fonte: Esporte
Interativo.
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