segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MATÉRIA DN.

DEBOCHE

No Brasil, ladrão do povo é profissão rendosa. Em qualquer país sério, roubar o erário acarreta sérias sanções. Alguns exemplos: em Cingapura, fuzilamento sumário sem qualquer julgamento; na China, o ladrão implora o fuzilamento para ter morte rápida; no Japão, o suspeito comete suicídio, o honroso haraquiri, e o nosso vizinho norte-americano, prisão perpétua. Aconteceu um verdadeiro festival de alegria a prisão de altas figuras da roubalheira jocosamente chamada de "mensalão". O Sr. Zé Dirceu sorrindo, eufórico, acenando para o povo batendo no peito, agitando os braços como se fosse um craque de futebol que acabasse de marcar o gol da vitória do seu time. O nº 1, o criador, que tramou todo esse hediondo crime contra o povo brasileiro, nem passou perto da porta de uma delegacia. O nº 2, assumiu toda a culpa para salvar a honra do comparsa. Num país necessitado de infraestrutura de todos os tipos, e onde se morre de fome e sede com a seca do Nordeste, esse tipo de crime é um flagelo moral e material. Para amenizar a nossa carapuça de coniventes, pois os elegemos, só nos restam o asco a essa gangue atrevida e debochada.

José Batista Pinheiro

Fortaleza-CE

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