domingo, 3 de janeiro de 2016

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - DOMINGO, 3 DE JANEIRO DE 2015

COMENTÁRIO
Scarcela Jorge

PRATICAMENTE NO AMANHECER DO ANO DE 2016.

Nobres:
Enveredo a diversidade pela temática deste comentário seguindo uma reflexão incisiva em decorrência da passagem do ano de 2015 para 2016 ocorrido em poucas horas. O que nos insta que tempo é entidade mágica, que flui entre os dedos da mão que não se consegue segurar. Simplesmente escapa. É a sensação que se tem especialmente nesta época do ano novo, repetimos, em seu terceiro dia do mês de janeiro. Parece até mais perceptível, porque há implicações visíveis como a troca do número para 2016, razão por que facilmente se cometem equívocos no preenchimento de documentos no registro da data. Os primeiros movimentos no Ano Novo foram de certa forma estranha, parece que estamos em companhia de gente nova, cujo jeito de ser não se conhece, é preciso dar tempo para se acostumar. Pois, amigos são assim mesmo: a vida vai se ajeitando ao longo do tempo, as coisas não são sempre iguais, e as pessoas também não. Afinam ou desafinam verdade maior. É o que a vida nos ensinou. “Tudo que já foi é o princípio do que vai vir. As coisas que acontecem é porque já estavam ficando prontas e o outro ar no sabor da manhã. No entanto, tudo é grátis, no reles do momento. Viver é um descuido prosseguido, viver é um rasgar-se e remendar-se. E o aprender a viver é o que é viver mesmo. E vivendo se aprende, mas o que se aprende mais mesmo, é só fazer outras maiores perguntas. E o futuro? O futuro são respostas. Todo dia é véspera, e a aventura é necessária, no entanto mais vale quem a amar madrugue do que quem outro verbo conjugue, porque o amor é o destino verdadeiro”. Estamos mesmo numa travessia, não há chegada definitiva, tudo é percurso. É preciso a humildade de ser aprendiz permanente, sem domínio definitivo de nada, apenas a constatação de que o tempo nos molda, e quem não se dispuser a isso certamente verá que a vida não se amolda à gente. Isso não significa que se deva abrir mão dos valores sagrados que nos acompanham desde tempos imemoriais, mas o jeito de expô-los é que exige que nos amoldemos aos tempos. Amanhã estaremos evidenciando a mesma rotina, produzindo comentários que julgamos ser de forma crítica, sem comprometimento com elementos rotineiros e inconseqüentes que pensam serem senhores da verdade com a ampla cobertura em sua maioria adquirida através da podridão que impera o nosso cotidiano. Brasil, oh Brasil!
Antônio Scarcela Jorge.

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