Na avaliação do ministro, já há sinais de recuperação da economia, especialmente nas contas externas, com melhor desempenho das exportações líquidas.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse neste
sábado (5) que até o final do ano a economia voltará a crescer, na margem.
"Mas só vai ter a retomada do crescimento se não tiver perda do grau de investimento",
afirmou em entrevista, numa das várias vezes que enfatizou a necessidade da
realização do ajuste fiscal. "A questão do investimento grade gera
incertezas. E quando há dúvidas, fica difícil o PIB crescer", ponderou.
Na avaliação do ministro, já há sinais de recuperação
da economia, especialmente nas contas externas, com melhor desempenho das
exportações líquidas. "A agricultura vai bem. A safra cresceu 8%, segundo
alguns", acrescentou. "Daqui a pouco, as empresas reduzirão bem os
estoques", disse. Levy fez os comentários ao lado do presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini, depois de participarem das reuniões do G-20 na
capital da Turquia.
Superávit.
Levy disse neste sábado que a meta de superávit
primário para 2016 é de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB). "No rádio da
Paraíba, a presidente Dilma Rousseff confirmou a meta de 0,7% do PIB para o
superávit primário em 2016", afirmou, em entrevista com a imprensa,
referindo-se à entrevista que ela concedeu a emissora do Estado na manhã de
sexta-feira (4). Ele continuou: "Precisamos de meta firme para manter o
grau de investimento do Brasil. É preciso encontrar um meio para viabilizar
isso, inclusive no Congresso."
Levy, que participa do último dia da reunião de
ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais dos países integrantes
do G-20, destacou que é preciso discutir se há interesse da sociedade em
garantir a meta do superávit primário do Brasil. Reforçou também que a perda do
grau de investimento para o País colocaria em risco empregos e ainda poderia piorar
a vida dos brasileiros.
Meta.
Na opinião do ministro da Fazenda é preciso
"discutir se há interesse da sociedade para garantir a meta de
primário", para o próximo ano, que ele afirmou ser de 0,70% do PIB. Ele
disse neste sábado que há um "compromisso do governo" em cumprir este
objetivo.
No campo das receitas para 2016, Levy afirmou que
"há diversas coisas sendo consideradas, como venda de ativos do
governo". Por outro lado, manifestou que em projetos de infraestrutura há
bom potencial, que inclusive chama a atenção de países membros do G-20.
"Estamos discutindo dentro do Congresso e
sociedade questões fiscais", afirmou o ministro. "O governo está
empenhado, inclusive como tratar de renúncias fiscais", disse. "Há
avanços. O Senado também votou a emenda para não ter novos gastos de
despesas", disse, ressaltando várias vezes que é preciso encontrar um meio
para "viabilizar o ajuste fiscal". "Na democracia se faz as
coisas por persuasão", enfatizou.
Levy também apontou que a regularização de recursos de
brasileiros que estão no exterior sem declaração ao fisco deve gerar R$ 20
bilhões de uma só vez. A repatriação, segundo ele, pode ser votada na próxima
semana no Congresso.
Para Levy, aplicar políticas diferentes na área de
tributos para os setores produtivos da economia "é ruim", inclusive
porque provoca efeitos negativos sobre a arrecadação federal. "Evitar a
erosão da base tributária é evitar a piora da distribuição de renda",
comentou.
Fonte: Agência Brasil.OPINIÃO.
- todo mundo sabe: Só há solução das crises,
econômica e moral provocada pela base “alugada do governo” se alijar os
corruptos, inclusive a presidente e o ex-presidente, “beneméritos da
roubalheira” do mensalão e da Petrobras.
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