sexta-feira, 25 de setembro de 2015

COMENTÁRIO SCARCELA JORGE - SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2015

COMENTÁRIO­.
Scarcela Jorge.

ASTUTA (IN) GOVERNABILIDADE.

Nobres:
A generalização desorganizada do atual governo naturalmente programa “à troca das negociatas” entre Executivo e o legislativo, cuja venda por ministérios é uma premissa da visão míope da Presidente Dilma, que dando provas que seu corrupto protetor não está interferindo de sobremaneira nas “vendas” no processo de ajuste fiscal, que prejudica acintosamente a população e está “enfeitiçada pelo entreguismo do mau caráter do vice-presidente da república (prestem atenção como ele rir) destinou-se a missão do “fragmentado PMDB de Temer, nestes tempos em que outras lideranças dessa frente denominada de Partido e outros elementos que “pensam” em comandar outras agremiações alugadas ao governo, especialmente os Senadores, na realidade, não sabem com quem contar em seus partidos. Aliás, nem os eleitores, porque os parlamentos se transformaram em oceanos de irresponsabilidade assolados por vagalhões de contradições demagógicas. O bem comum foi para o brejo e deu lugar à disputa insana pelo poder. Desgastar os governos, mesmo à custa do suicídio coletivo de Estados e da União, passou a ser a palavra de ordem que move grande parte dos votos nos plenários. Seja aumento de impostos ou contenção de despesas, fazem apressadamente que as “ditas” linhas ideológicas estão sendo destruídas, desmoralizadas, arrasadas sem piedade, mesmo que o desejo de sangue político leve a economia e o povo de roldão. Coerência zero. Com saudáveis exceções, os parlamentares desfilam para as arquibancadas neste Carnaval do populismo, distantes da maioria silenciosa que alimenta em casa e volta e meia o destampa em grandes manifestações. Ao contrário de outros países, “e não a modo Brasil corrupto que estamos vivenciando” o parlamento fiscaliza e obstrui os gastos públicos. Cada proposta de despesa é esquadrinhada em comissões e espremida até ser derrubada ou finalmente seguir em frente. Os eleitores desses países valorizam quem defende seus impostos com ardor e rejeitam vendedores da ilusão de que dinheiro público jorra de uma fonte mágica. Em resumo, em ambientes de responsabilidade fiscal, por força circunstancial a presidência tenta executar novos programas e gastar mais, enquanto os parlamentares se esforçam em travar desperdícios. Para ser mais explícito, por aqui, nem uma coisa, nem outra. Só agora, depois de exaurir as burras estatais em farras de reajustes, benesses e juros de dívidas contraídas para pagar os reajustes, as benesses e mais dívidas, os governos da união e os estaduais estão começando a acordar para a realidade do aqui se faz, aqui se paga. O porre de hoje é a ressaca de amanhã, mas os parlamentos e o executivo em conjunto, ainda vivem embriagados pela noção de que já perderam eleitores. O resultado é que toda a classe de político como alvo generalizado. Mas é preciso abrir o olho antes que seja tarde: os que aplaudem agora o extermínio de governos por sinal incompetentes e irresponsáveis.
Antônio Scarcela Jorge.

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